Título Original: Hitchcock (EUA, 2012)
Com: Anthony Hopkins, Helen Mirren, Scarlett Johansson, Jessica Biel, Toni Collette, James D’Arcy, Michael Wincott e Danny Huston
Direção: Sacha Gervasi
Roteiro: John J. McLaughlin baseado em livro de Stephen Rebello
Duração: 98 minutos
Nota: 5 (excelente)
O filme “Hitchcock” não é uma cinebiografia comum. O diretor Sacha Gervasi faz seu primeiro trabalho de ficção e se inspira no livro “Alfred Hitchcock e os Bastidores de Psicose” de Stephen Rebello para criar uma história que tem como pano de fundo os bastidores da criação de um dos maiores clássicos do famoso diretor, mas que na verdade mostra um pouco sobre sua vida pessoal e a importância de Alma Reville na vida e na obra dele.
Gervasi poderia facilmente optar pelo melodrama, mas ele escolheu uma maneira mais inteligente e divertida de ficcionalizar os fatos sem deixar a seriedade de lado. O principal elemento da história é a relação entre Hitchcock e Alma, que é pouco conhecida pelo grande público. Eu mesmo não sabia da sua importância e influência dela no trabalho dele. Ela é roteirista e sempre revisava os roteiros dos filmes, além de opinar sobre todos os aspectos da produção dos filmes.
O momento retratado no filme é justamente uma crise entre os 2. Hitchcock estava aproveitando o sucesso do seu último filme “Intriga Internacional” (inclusive é o meu favorito) e está procurando seu próximo trabalho. É então que ele lê o livro “Psicose” e resolve que vai adaptá-lo. Mas não vai ser uma tarefa fácil. A história é baseada em fatos reais e envolve um assassino serial. O estúdio não gosta da trama e ele resolve bancar do próprio bolso.
Enquanto isso Alma se envolve em outro trabalho ao ajudar o amigo e roteirista Whitfield Cook (Danny Huston), que escreveu alguns filmes de Hitchcock como "Pacto sinistro" (1961), a escrever o roteiro de um livro de autoria dele.
O roteiro cria uma fantasia interessante ao tentar mostrar o que estava passando dento da cabeça de Hitchcock ao passar pela pressão do trabalho arriscado com “Psicose” enquanto tem visões do assassino real no qual o livro é inspirado e também ao tentar imaginar o que está acontecendo com sua esposa.
O tom mais leve poderia desagradar os fãs de Hitchcock, mas a ideia de Gervasi em focar nessa relação dele com a esposa foi muito acertada ao colocar elementos dos filmes do diretor na própria narrativa. Algo como se fosse um filme de Hitchcock sobre ele mesmo.
E como trata-se dos bastidores das filmagens de “Psicose”, o que não faltam são referências as peculiaridades do diretor como sua relação com as atrizes, o controle e segredo sobre a produção, entre outros.
Mas nada disso não funcionaria se não fosse o elenco. Anthony Hopkins está muito bem e mesmo cheio de maquiagem consegue dar vida muito bem a Hitchcock. Ficou muito parecido fisicamente. Mas o maior destaque fica com Helen Mirren como Alma que está brilhante. O resto do elenco também está muito bem, com destaques para Scarlett Johansson e Toni Collette.
Com: Anthony Hopkins, Helen Mirren, Scarlett Johansson, Jessica Biel, Toni Collette, James D’Arcy, Michael Wincott e Danny Huston
Direção: Sacha Gervasi
Roteiro: John J. McLaughlin baseado em livro de Stephen Rebello
Duração: 98 minutos
Nota: 5 (excelente)
O filme “Hitchcock” não é uma cinebiografia comum. O diretor Sacha Gervasi faz seu primeiro trabalho de ficção e se inspira no livro “Alfred Hitchcock e os Bastidores de Psicose” de Stephen Rebello para criar uma história que tem como pano de fundo os bastidores da criação de um dos maiores clássicos do famoso diretor, mas que na verdade mostra um pouco sobre sua vida pessoal e a importância de Alma Reville na vida e na obra dele.
Gervasi poderia facilmente optar pelo melodrama, mas ele escolheu uma maneira mais inteligente e divertida de ficcionalizar os fatos sem deixar a seriedade de lado. O principal elemento da história é a relação entre Hitchcock e Alma, que é pouco conhecida pelo grande público. Eu mesmo não sabia da sua importância e influência dela no trabalho dele. Ela é roteirista e sempre revisava os roteiros dos filmes, além de opinar sobre todos os aspectos da produção dos filmes.
O momento retratado no filme é justamente uma crise entre os 2. Hitchcock estava aproveitando o sucesso do seu último filme “Intriga Internacional” (inclusive é o meu favorito) e está procurando seu próximo trabalho. É então que ele lê o livro “Psicose” e resolve que vai adaptá-lo. Mas não vai ser uma tarefa fácil. A história é baseada em fatos reais e envolve um assassino serial. O estúdio não gosta da trama e ele resolve bancar do próprio bolso.
Enquanto isso Alma se envolve em outro trabalho ao ajudar o amigo e roteirista Whitfield Cook (Danny Huston), que escreveu alguns filmes de Hitchcock como "Pacto sinistro" (1961), a escrever o roteiro de um livro de autoria dele.
O roteiro cria uma fantasia interessante ao tentar mostrar o que estava passando dento da cabeça de Hitchcock ao passar pela pressão do trabalho arriscado com “Psicose” enquanto tem visões do assassino real no qual o livro é inspirado e também ao tentar imaginar o que está acontecendo com sua esposa.
O tom mais leve poderia desagradar os fãs de Hitchcock, mas a ideia de Gervasi em focar nessa relação dele com a esposa foi muito acertada ao colocar elementos dos filmes do diretor na própria narrativa. Algo como se fosse um filme de Hitchcock sobre ele mesmo.
E como trata-se dos bastidores das filmagens de “Psicose”, o que não faltam são referências as peculiaridades do diretor como sua relação com as atrizes, o controle e segredo sobre a produção, entre outros.
Mas nada disso não funcionaria se não fosse o elenco. Anthony Hopkins está muito bem e mesmo cheio de maquiagem consegue dar vida muito bem a Hitchcock. Ficou muito parecido fisicamente. Mas o maior destaque fica com Helen Mirren como Alma que está brilhante. O resto do elenco também está muito bem, com destaques para Scarlett Johansson e Toni Collette.
“Hitchcock” é um prato cheio para os fãs do diretor interessados em
saber um pouco mais sobre sua vida pessoal, principalmente da
importância da sua esposa Alma em seu trabalho. Um filme que assim como
os filmes do diretor consegue ser inteligente e divertido.
Ótimo momento, lançamento do filme, promoção...
ResponderExcluirQuanto ao filme eu gostei bastante também, as visões dele eu achei um pouco desnecessárias mas de qualquer forma não chega a prejudicar.
Vi o filme ontem, gostei muito. Concordo com Márcio que as visões foram desnecessárias e deixaram a história um tanto confusa, mas não prejudicam o resultado final. É uma lição sobre montagem e uso da sonoplastia para produzir um filme de sucesso.
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