Título Original: Jeune & jolie (Alemanha e França, 2013)
Com: Marine Vacth, Géraldine Pailhas, Frédéric Pierrot, Charlotte Rampling, Fantin Ravat, Johan Leysen, Nathalie Richard, Djedje Apali e Lucas Prisor
Direção e Roteiro: François Ozon
Duração: 95 minutos
Nota: 4 (ótimo)
O filme francês “Jovem e Bela” mostra um retrato bem interessante de uma menina que resolve virar garota de programa. Isabelle (Marine Vacth) tem 17 anos e está descobrindo a sua sexualidade. Durante as férias de verão ela acaba fazendo sexo pela primeira vez. E quando volta para casa resolve se prostituir.
Com: Marine Vacth, Géraldine Pailhas, Frédéric Pierrot, Charlotte Rampling, Fantin Ravat, Johan Leysen, Nathalie Richard, Djedje Apali e Lucas Prisor
Direção e Roteiro: François Ozon
Duração: 95 minutos
Nota: 4 (ótimo)
O filme francês “Jovem e Bela” mostra um retrato bem interessante de uma menina que resolve virar garota de programa. Isabelle (Marine Vacth) tem 17 anos e está descobrindo a sua sexualidade. Durante as férias de verão ela acaba fazendo sexo pela primeira vez. E quando volta para casa resolve se prostituir.
Aparentemente não tem nada de errado com ela. Não precisa de dinheiro, tem uma boa relação com a família, principalmente o irmão mais novo. Ela parece apenas querer a experiência transgressora ou simplesmente uma forma diferente de se conhecer e ter novas experiências sexuais.
O diretor François Ozon sempre faz bons estudos de personagens femininas como em “Swimming Pool” de 2003. Iremos conhecendo a personagem e tentaremos entender o que se passa em sua cabeça e o que a teria levado a tentar essa experiência na prostituição.
E qual será a reação da família dela se descobrir o que ela está fazendo? E nesse ponto vemos que a sociedade francesa não é muito diferente da brasileira nas questões morais em relação ao sexo.
A trama reserva umas boas surpresas durante as experiências de Isabelle com seus clientes. E o trabalho da atriz novata é muito bom. O diretor explora a sua beleza e também o seu talento como atriz. Além dela vale destacar a participação especial de Charlotte Rampling na parte final do filme que é muito boa.
E não tem como não fazer uma comparação com o filme nacional “Bruna Surfistinha” que trata de temas parecidos. A diferença aqui é que o diretor consegue criar um retrato interessante da personagem principal que não soa fraco e superficial. Não é só o sexo que importa e sim o que se passa na cabeça da personagem.
No final pode até não ficar exatamente claro quais foram as motivações que levaram a personagem a virar prostituta, mas isso não importa. Na idade dela essas decisões não são sempre racionais, mas o estudo desse comportamento e atitudes resulta num ótimo filme.
Vi o filme ontem e achei interessante, cabem algumas análises sobre a personagem. E discordo de vc, não dá para comparar com o nacional, que não tem a menor sutileza.
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