Criado por Raphael Bob-Waksberg
Emissora: Netflix
Com as vozes de: Will Arnett, Amy Sedaris, Alison Brie, Paul F. Tompkins e Aaron Paul
O Netflix continua apostando em produções próprias e está cada vez mais diversificando seus programas. Agora é a vez de tentar uma animação. Então temos “BoJack Horseman”, protagonizada pelo personagem-título que é um cavalo humano. Nos anos 80 ele foi estrela de uma sitcom chamada Horsin' Around e agora vive uma “crise” de ex-celebridade. Para voltar a ser amado resolve escrever uma biografia e após tentar sem sucesso acaba aceitando a ajuda de uma “ghost-writer” chamada Diane.
BoJack de tem um incrível ego e sua infelicidade é compensada com bastante bebida. Ele vive em uma mansão com seu único “amigo” chamado Todd (ele é humano), que na verdade é um cara que foi numa festa na casa e acabou ficando por lá. Entre os personagens principais temos também Princess Carolyn, uma gata que é sua agente e as vezes sua amante, e Mr. Peanutbutter que é um cachorro que teve um seriado bem parecido com o de BoJack.
O humor do seriado é bem interessante. Não é daqueles de morrer de rir, mas tem piadas e referências pop muito boas. A começar pelo mundo criado que mistura humanos e animais que também são “humanos”, mas que de alguma forma ainda mantem suas características de animais. Vou citar um exemplo para deixar isso claro. Aparece uma garçonete que é uma vaca e ela tira leita de sua teta para servir as pessoas (risos).
O elenco de vozes também é muito bom, a começar pelo protagonista dublado por Will Arnett. Ele dublou o Batman na animação “Uma aventura LEGO”, esteve recentemente em “As Tartaguras Ninja” e já teve outra experiência com o Netflix na série “Arrrested Develpment” (algum dia escrevo sobre ele por aqui). Ele é fantástico e consegue dar emoção ao personagem ao mostrar todo o humor, ironia, sarcasmo e melancolia de BoJack. Temos também Aaron Paul (Breaking Bad, também escrevo sobre ela algum dia) que dubla Todd. Nos episódios temos algumas participações especiais, mas não vou contar para não estragar a surpresa.
Como se trata de uma produção do Netflix, todos os 12 episódios (25 minutos cada) da 1ª temporada foram disponibilizados ao mesmo tempo. Eu acabei me empolgando e assistindo todos num final de semana, mas cada um tem seu ritmo. Dessa forma, os episódios foram feitos para serem assistidos na ordem pois a história continua de um para o outro. Não é como as animações costumam ser que cada episódio conta uma trama fechada.
Isso é bom que da tempo suficiente para explorar o personagem muito bem com direito a flashbacks do seu tempo de televisão, sua infância e coisas do tipo. O enredo me surpreendeu bastante pois achava que era apenas uma séria de humor, mas o personagem é tão interessante que acaba tendo doses de drama muito boas.
A 2ª temporada já está garantida, mas ainda não existe uma previsão de lançamento.
Interessante, darei uma conferida assim que terminar Death Note no Netflix também :)
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