Abertura: Steel Panther e Raimundos
Dia: 24 de Abril de 2015
Local: Estacionamento do estádio Mané Garrincha - Brasília – DF
Fotos tiradas do perfil do Twitter do Kiss
Fotos tiradas do perfil do Twitter do Kiss
O Kiss voltou ao Brasil, dessa vez em turnê comemorativa dos 40 anos da banda (atualmente 42). Tive a sorte deles se apresentarem na cidade que eu estou morando, Brasília, então não precisei viajar. O local do show foi para menos pessoas do que eu fui em São Paulo. Fiquei na pista premium, então a principal diferença para mim foi poder ver o show mais de perto.
Steel Panther
Não quis chegar mais cedo para ver o Raimundos, mas acabei vendo um pouco do show do Steel Panther. Ouvi a banda antes e não curti muito. Eles são uma mistura de músicas com letras “engraçadas” e machistas com o visual e estilo dos anos 80 tipo Poison e Mötley Crüe. Ao vivo eles são até divertidos, interagem bastante com o público. Um dos momentos mais sem noção foi um solo de cabelo do baixista, daí vocês tiram a “piada” da banda.
Kiss
O grande diferencial do Kiss são suas apresentações ao vivo. O show segue um roteiro padrão que não deixa espaço para muita improvisação e surpresas (pelo menos para quem já viu uma vez), mas isso não é um problema. Na verdade é uma garantia que eles estão sempre dispostos a fazer o máximo para divertir e garantir uma ótima noite de boa música e performance impecável. E foi isso que eles mostraram mais uma vez.
Foi muito bom ver novamente Paul Stanley (guitarra e vocais), Gene Simmons (baixo e vocais), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria), sendo que apenas os 2 primeiros são da formação original, devidamente maquiados e com o figurino característico da banda. Obviamente que Paul e Gene são os principais e alternam os vocais das músicas, mas cada integrante tem seu momento solo.
Gene cospe sangue, fogo e “voa” até uma plataforma na parte superior do palco para cantar. Paul “voa” por cima do público até um pequeno palco montado junto da torre de iluminação e da mesa de som. Tommy solta fogos de sua guitarra enquanto faz solos e Eric canta uma das músicas (“Black Diamond”, uma das melhores do setlist) enquanto uma plataforma levanta sua bateria até as alturas.
A banda tem algumas baladas famosas, mas ao vivo elas não tem espaço, apenas as mais rock e agitadas entram no repertório. E o show é um desfile de hits da carreira. Interessante é ver “Hell or Hallelujah”, do disco “Monster” de 2012, estar presente. Como Paul lembrou, para uma música virar um clássico é preciso tempo e ele espera que isso aconteça com ela. Alias, ele está sempre conversando com a plateia entre as músicas sendo bastante carismático. Talvez nem precisasse tanto (risos).
Resumindo o show é um grande espetáculo que mistura cenografia com efeitos visuais, fogos de artíficio, e claro, muito rock e música boa. Com mais de 40 anos de carreira é impressionante ver que eles ao vivo continuam muito bons. Quem esteve presente com certeza saiu satisfeito com o que viu.
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