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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Um fim de semana em Paris

Título Original: Le Week-End (Reino Unido, França, 2013)
Com: Jim Broadbent, Lindsay Duncan, Jeff Goldblum, Olly Alexander e Judith Davis
Direção: Roger Michell
Roteiro: Hanif Kureishi
Duração: 93 minutos

Nota: 4 (ótimo)

Talvez o filme mais conhecido do diretor Roger Michell tenha sido “Um lugar chamado Notting Hill”, comédia romântica inglesa com Hugh Grant e Julia Roberts. Em “Um fim de semana em Paris” ele ainda faz uma história de romance, mas dessa vez a situação é um pouco mais séria e realista com um tom dramático.

Iremos conhecer o casal Nick (Jim Broadbent) e Meg Burrows (Lindsay Duncan) que estão celebrando 30 anos de casados então resolvem ir passar o final de semana em Paris, cidade na qual eles passaram a lua de mel. Após tanto tempo junto as coisas já não parecem mais tão “mágicas”, mas a viagem promete de alguma forma dar uma “sacudida” na vida deles.

O filme é algo próximo de uma comédia romântica para a 3ª idade, mas o tom do filme é mais próximo da realidade com toques de drama. A maior parte do tempo temos apenas o casal de protagonistas na tela tentando aproveitar a viagem enquanto os problemas da vida real aparecem para atrapalhar. Por exemplo, gastar com a viagem num hotel mais caro ou reformar o banheiro? É um grande questionamento.

Em alguns momentos o filme também lembra a dinâmica da trilogia “Antes do Amanhecer”, “Antes do pôr-do-sol” e “Antes da meia-noite” ao mostrar o casal conversando e refletindo sobre a vida. Só aqui temos uma versão da 3ª idade, mas quem sabe ainda veremos essa versão de Jessie e Celine.

A química e o carisma entre Jim Broadbent e Lindsay Duncan é impressionante. Suas atuações já seriam o suficiente para valer o ingresso. Após passar da metade do filme ainda iremos conhecer outro personagem chamado Morgan, que foi colega de faculdade de Nick, interpretado por Jeff Goldblum que também garante ótimos momentos.
Além dos atores e da boa história, ainda temos como pano de fundo a cidade de Paris que não deixa de ser de certa forma um personagem na história. Tentar falar mais sobre a trama é praticamente contar a história do filme, então melhor parar por aqui. Temos um filme bem divertido que consegue entreter sem deixar de ser sério ou até mesmo ter alguns momentos de reflexão sobre a vida. Afinal de contas não é qualquer casal que consegue “sobreviver” a 30 anos juntos.

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