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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Título Original: The Girl with the Dragon Tattoo (EUA , 2011)
Com: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgård, Robin Wright, Steven Berkoff e Joely Richardson
Direção: David Fincher
Roteiro: Steven Zaillian baseado no livro de Stieg Larsson
Duração: 158 minutos

Nota: 5 (excelente)

Sou fã do diretor David Fincher e em “Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres” ele entrega mais um excelente filme. Trata-se da adaptação do primeiro livro da trilogia Millennium do sueco Stieg Larsson que já havia ganhado uma versão para os cinemas. Então de alguma forma não deixa de ser uma refilmagem. Como não li o livro e nem vi o outro filme, não poderei fazer nenhuma comparação.

Apesar de ser uma produção americana, o diretor optou por manter a trama se passando na Suécia e colocou alguns atores e equipe de filmagem também do país. Mas os protagonistas Daniel Craig e Rooney Mara são da Inglaterra e dos EUA respectivamente.

Na trama o jornalista Mikael Blomkvist (Craig) é contratado por um empresário chamado Henrik Vanger (Christopher Plummer) para investigar o sumiço de sua neta ocorrido há 40 anos e ele desconfia dos próprios familiares. Enquanto isso em paralelo vamos acompanhando um pouco da história de Lisbeth Salander (Mara), uma misteriosa e intrigante investigadora especializada em tecnologia. Ela já tinha feito uma investigação sobre Mikael que acaba chamando-a para ajudá-lo na investigação.

Fincher é especializado em filmes de investigações de crimes como em “Seven” e “Zodíaco”, então aqui ele mais uma vez constrói muito bem a trama ao ir entregando aos poucos as pistas envolvendo o espectador no clima de tensão, suspense e mistério. Mas o crime acaba ficando apenas em segundo plano. O mais importante são os personagens, mais especificamente Lisbeth. Sem dúvidas ela é o grande trunfo do filme. Seu personagem é muito bom e a caracterização criada por Rooney Mara ficou excelente.

Se a trama e os personagens são muito bons, a parte técnica não fica atrás. A fotografia mostra muito bem o visual da Suécia e seu clima gelado. A edição da um ótimo ritmo ao filme, principalmente na primeira metade enquanto a história dos protagonistas é mostrada em paralelo. E a trilha sonora da dupla Trent Reznor e Atticus Ross (A Rede Social) cria muito bem a atmosfera e o clima de tensão e suspense.

O resultado é um filme muito bom que me deixou curioso em relação a obra de Stieg Larsson e no filme sueco que alguns dizem ser melhor, mas a maioria dos críticos diz que a versão americana é melhor. Além disso, virei fã da personagem Lisbeth. Ela é sensacional e a atuação de Mara é sem dúvidas o que mais chama a atenção.

4 comentários:

  1. Man, por conincidencia eu tava vendo o sueco ontem. A "vantagem" do sueco é que os 3 filmes já sairam, então rola de fazer uma maratona e assistir. A versão original é muito boa! um padrão de qualidade bem alto tambem.

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  2. Filmaço. Espero que se saia bem na temporada de premiações.

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  3. Adorei o filme também e já "aluguei" a versão 'suecada' com Jack Black hehehhe

    Também não pude comparar por não ter visto o 'original' e tampouco ter lido os livros, mas gostei muito mesmo do trabalho de David Fincher que você lembrou bem, é mestre em filmes deste tipo (Zodiaco, Seven).

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  4. Os últimos serão os primeiros... hehehe.
    Enfim, não pude deixar de comentar... Filmaço...
    Fazer remake e manter ou superar em qualidade o original não é pra qualquer um.
    Na minha opinião supera com folga.
    Esqueceu de citar que o cara dirigiu o fodástico clube da luta, que mostra bem o que o cara pode fazer.
    Curiosidade, recomendo a leitura da crítica horrorosa que a jornalista da veja fez ao filme... Ao contrário da vontade da autora, nos faz amar o filme.

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