A premissa do filme era até um pouco interessante. Jodie é Kyle Pratt, uma engenheira que mora em Berlim e está viajando para Nova York junto com a filha depois da morte de seu marido. Detalhe é que ela projetou o avião no qual irá viajar. Eis então que no meio do vôo a sua filha some misteriosamente. Ela então começa a procurar desesperadamente pela menina e pedir ajuda a tripulação e aos passageiros na procura, mas aparentemente ninguém acredita nela, pois ninguém teria visto a menina embarcar no avião.
O problema já começa com essa premissa de ninguém ter visto a menina. Tudo bem que é um pouco forçado, mas vamos em frente. O desenvolvimento da história é cheio de “pegadinhas” e tenta te enganar com alguns elementos que no final não mostram ter muita importância para a história. No final a explicação dos fatos ocorridos até de certa forma fazem um certo sentido, as coisas se encaixam, mas não deixa de ser meio frágil, forçado e mirabolante. A primeira parte do filme é levada com suspense e tensão, sem muita coisa acontecer, para na metade seguinte ter muito movimento e ação.
Um dos pontos positivos do filme são as atuações. Sean Bean (do primeiro Senhor dos Anéis) está muito bem como o capitão do avião e destaque também para Peter Sarsgaard, um policial a bordo do vôo.
O filme recebeu duras críticas das companhias áreas, principalmente da parte das comissárias de bordo, que acharam que foram retratadas de maneira bem ruim no filme. Exageros a parte, esse elemento fazia parte da história, e como obra de ficção não procede reclamarem por causa de uma besteira dessas. Mas sabe como são as coisas lá nos Estados Unidos, então deixa eles lá. Inclusive o filme foi bem nas bilheterias por lá e estreou no topo das bilheterias.
O resultado final é um filme que pode ser classificado apenas como razoável. Não é bom, mas também não chega a ser ruim. Pode acabar funcionando como um passatempo, se você abstrair alguns absurdos da história. Quem sabe da próxima vez dona Judie não acerta e volta a estrelar um filme realmente bom. Vamos ver se isso vai demorar mais três anos.
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