Título Original: Shortbus (2006)
Com: Paul Dawson, P.J. DeBoy, Sook-Yin Lee, Lindsay Beamish, Raphael Barker e Justin Bon
Roteiro e direção: John Cameron Mitchell.
Duração: 101 minutos
Nota: 3 (bom)
O diretor John Cameron Mitchell, conhecido por “Hedwig and the Angry Inch”, levou quase 3 anos para realizar um projeto ousado chamado “Shortbus”. O filme tem diálogos improvisados, personagens criados de acordo com a experiência pessoal dos atores, além de cenas reais de sexo.
Para isso Mitchell espalhou anúncios pela Internet para qualquer pessoa, ator profissional ou não, para que mandassem vídeos com coisas interessantes sobre suas vidas. Depois de uma pré-seleção com 500 pessoas, passou para 40 e chegou ao elenco principal.
A trama se passa em Nova York pós 11 de Setembro onde temos 3 histórias de frustrações sexuais. O casal gay James (Paul Dawson) e Jamie (PJ DeBoy) resolve procurar uma terapeuta sexual. Eles então procuram Sofia (Sook-Yin Lee), mas ela também tem seu próprio problema, nunca conseguiu chegar a um orgasmo. Completando temos Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix que não consegue encontrar um amor verdadeiro.
As histórias deles se cruzam num clube underground chamado Shortbus, onde pessoas de diferentes idades e preferências sexuais se encontram para orgias sexuais, podendo participar ou simplesmente observar.
Obviamente o que mais chama a atenção no filme é o conteúdo sexual forte que levou a ser quase considerado um filme pornô. A polêmica fica por conta do tratamento franco sobre a sexualidade. Existem tabus na indústria do cinema em que seios e bundas podem até serem exibidos na tela, mas um pênis ereto é algo totalmente intolerável.
Aqueles mais cheios de pudor e também preconceitos podem passar longe desse filme por causa das cenas de sexo de todos os tipos e preferências sexuais. Logo na abertura temos uma cena de masturbação masculina. Mas temos sexo entre homens, mulheres e claro entre homens e mulheres.
A idéia de brincar com esse conservadorismo é bem interessante e chocar com algo tão comum quanto o sexo. Apesar disso a construção dramática dos personagens acaba sendo resolvida no final de maneira até um pouco tradicional. Outro problema é que a história do casal gay acaba tendo um maior destaque, sendo que é a mais chata e comum. A trama da terapeuta que não consegue chegar a um orgasmo é bem mais interessante e intrigante, mas acaba ficando um pouco de lado.
No final das contas o sexo foi o que causou mais polêmica onde o filme foi exibido, inclusive no Brasil quando passou em festivais em 2006. Aqui em Salvador ele vai ser exibido no 5º Festival Cinema Sala de Arte.
Com: Paul Dawson, P.J. DeBoy, Sook-Yin Lee, Lindsay Beamish, Raphael Barker e Justin Bon
Roteiro e direção: John Cameron Mitchell.
Duração: 101 minutos
Nota: 3 (bom)
O diretor John Cameron Mitchell, conhecido por “Hedwig and the Angry Inch”, levou quase 3 anos para realizar um projeto ousado chamado “Shortbus”. O filme tem diálogos improvisados, personagens criados de acordo com a experiência pessoal dos atores, além de cenas reais de sexo.
Para isso Mitchell espalhou anúncios pela Internet para qualquer pessoa, ator profissional ou não, para que mandassem vídeos com coisas interessantes sobre suas vidas. Depois de uma pré-seleção com 500 pessoas, passou para 40 e chegou ao elenco principal.
A trama se passa em Nova York pós 11 de Setembro onde temos 3 histórias de frustrações sexuais. O casal gay James (Paul Dawson) e Jamie (PJ DeBoy) resolve procurar uma terapeuta sexual. Eles então procuram Sofia (Sook-Yin Lee), mas ela também tem seu próprio problema, nunca conseguiu chegar a um orgasmo. Completando temos Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix que não consegue encontrar um amor verdadeiro.
As histórias deles se cruzam num clube underground chamado Shortbus, onde pessoas de diferentes idades e preferências sexuais se encontram para orgias sexuais, podendo participar ou simplesmente observar.
Obviamente o que mais chama a atenção no filme é o conteúdo sexual forte que levou a ser quase considerado um filme pornô. A polêmica fica por conta do tratamento franco sobre a sexualidade. Existem tabus na indústria do cinema em que seios e bundas podem até serem exibidos na tela, mas um pênis ereto é algo totalmente intolerável.
Aqueles mais cheios de pudor e também preconceitos podem passar longe desse filme por causa das cenas de sexo de todos os tipos e preferências sexuais. Logo na abertura temos uma cena de masturbação masculina. Mas temos sexo entre homens, mulheres e claro entre homens e mulheres.
A idéia de brincar com esse conservadorismo é bem interessante e chocar com algo tão comum quanto o sexo. Apesar disso a construção dramática dos personagens acaba sendo resolvida no final de maneira até um pouco tradicional. Outro problema é que a história do casal gay acaba tendo um maior destaque, sendo que é a mais chata e comum. A trama da terapeuta que não consegue chegar a um orgasmo é bem mais interessante e intrigante, mas acaba ficando um pouco de lado.
No final das contas o sexo foi o que causou mais polêmica onde o filme foi exibido, inclusive no Brasil quando passou em festivais em 2006. Aqui em Salvador ele vai ser exibido no 5º Festival Cinema Sala de Arte.
Eu gostei da trama do casal gay.
ResponderExcluirFiquei na pilha de ver, mas prefiro baixar e assistir em casa hahahha
ResponderExcluirTô indo ver Vicky Cristina Barcelona.
Ao final de "Synedoche" eu fui e falei com você, mas você não se ligou quem era.
ResponderExcluirÉ nenhuma, man ahuhahuauha
Botei resenha la no blog.