Título Original: Budapeste (Brasil, 2008)
Com: Leonardo Medeiros, Gabriella Hármoni, Giovanna Antonelli, Ivo Canelas e Nicolau Breyner
Roteiro: Rita Buzzar (baseado no livro de Chico Buarque de Hollanda)
Diretor: Walter Carvalho
Duração: 113 minutos
Nota: 3 (bom)
Muita gente não deve saber, mas o músico Chico Buarque também é autor de livros. Esse não é o seu primeiro livro a virar filme. Antes de “Budapeste”, “Benjamim” também tinha ganhado uma adaptação, mas o resultado não foi dos melhores. Com isso a roteirista Rita Buzzar teve que convencer o autor que era possível transpor o livro para o cinema, que acabou cedendo e colaborando no roteiro, além de fazer uma rápida participação especial aparecendo no filme.
A direção ficou com Walter Carvalho, famoso diretor de fotografia de filmes como “Amarelo Manga”, “Crime Delicado” e muitos outros, estreando no comando de um filme.
O filme conta a história de José Costa (Leonardo Medeiros), um “ghost writer”, isto é, um escritor especialista em escrever livros para terceiros com a condição de permanecer anônimo. A vida dele se divide entre duas mulheres e duas cidades. No Rio de Janeiro ele é casado com Vanda (Giovanna Antonelli), uma famosa apresentadora de telejornal. E em Budapeste ele conhece e se apaixona por Kriska (a atriz húngara Gabriella Hámori), que o ensina o idioma.
Leonardo Medeiros, o ator principal, teve que improvisar e se esforçar bastante, pois seu personagem acaba aprendendo a falar húngaro e, além disso, teve que aprender a falar como um cidadão carioca, cidade do personagem.
A parte o improviso ficou por conta da criação do clima de estranhamento entre seu personagem e o da Gabriella. Eles não se conheceram até gravarem a primeira cena e é possível sentir isso logo na primeira cena em que os personagens se conhecem.
A história é bastante centrada nas palavras, já que o protagonista é escritor, e sobre o fato da sua peculiar profissão que o deixa sempre assumindo de certa forma a personalidade de outra pessoa.
É possível sentir que a adaptação do livro não foi nada fácil por causa desse jogo de palavras, mas para compensar a fotografia é maravilhosa. As imagens captadas das duas cidades, principalmente de Budapeste, são muito boas.
Talvez apenas imagens não sejam suficientes para se contar a história. Fica um pouco da sensação que a idéia da história com certeza deve funcionar melhor no livro. Mas mesmo assim o resultado é bom. É sempre bom ver o cinema nacional que foge totalmente do esquema da televisão, ou mais especificamente da rede Globo.
Com: Leonardo Medeiros, Gabriella Hármoni, Giovanna Antonelli, Ivo Canelas e Nicolau Breyner
Roteiro: Rita Buzzar (baseado no livro de Chico Buarque de Hollanda)
Diretor: Walter Carvalho
Duração: 113 minutos
Nota: 3 (bom)
Muita gente não deve saber, mas o músico Chico Buarque também é autor de livros. Esse não é o seu primeiro livro a virar filme. Antes de “Budapeste”, “Benjamim” também tinha ganhado uma adaptação, mas o resultado não foi dos melhores. Com isso a roteirista Rita Buzzar teve que convencer o autor que era possível transpor o livro para o cinema, que acabou cedendo e colaborando no roteiro, além de fazer uma rápida participação especial aparecendo no filme.
A direção ficou com Walter Carvalho, famoso diretor de fotografia de filmes como “Amarelo Manga”, “Crime Delicado” e muitos outros, estreando no comando de um filme.
O filme conta a história de José Costa (Leonardo Medeiros), um “ghost writer”, isto é, um escritor especialista em escrever livros para terceiros com a condição de permanecer anônimo. A vida dele se divide entre duas mulheres e duas cidades. No Rio de Janeiro ele é casado com Vanda (Giovanna Antonelli), uma famosa apresentadora de telejornal. E em Budapeste ele conhece e se apaixona por Kriska (a atriz húngara Gabriella Hámori), que o ensina o idioma.
Leonardo Medeiros, o ator principal, teve que improvisar e se esforçar bastante, pois seu personagem acaba aprendendo a falar húngaro e, além disso, teve que aprender a falar como um cidadão carioca, cidade do personagem.
A parte o improviso ficou por conta da criação do clima de estranhamento entre seu personagem e o da Gabriella. Eles não se conheceram até gravarem a primeira cena e é possível sentir isso logo na primeira cena em que os personagens se conhecem.
A história é bastante centrada nas palavras, já que o protagonista é escritor, e sobre o fato da sua peculiar profissão que o deixa sempre assumindo de certa forma a personalidade de outra pessoa.
É possível sentir que a adaptação do livro não foi nada fácil por causa desse jogo de palavras, mas para compensar a fotografia é maravilhosa. As imagens captadas das duas cidades, principalmente de Budapeste, são muito boas.
Talvez apenas imagens não sejam suficientes para se contar a história. Fica um pouco da sensação que a idéia da história com certeza deve funcionar melhor no livro. Mas mesmo assim o resultado é bom. É sempre bom ver o cinema nacional que foge totalmente do esquema da televisão, ou mais especificamente da rede Globo.
* O filme "Budapeste" estréia próxima sexta dia 22 de Maio.
Perdi a pré-estreia, uma pena. A adaptação de Benjamin é um dos piores filmes nacionais de todos os tempos, embora a história seja muito boa.
ResponderExcluirTô curioso pra ver Budapeste, com um grande diretor e um excelente ator principal.
Carla está doida para ver, eu confesso que nem to muito a fim.
ResponderExcluirEm breve "conferirei-o-o" :D
Postamos juntos... Ficou faltando dizer que Estorvo do Chico tb virou cinema, mas sem dúvida esta é a melhor adaptação.
ResponderExcluirEu achei um excelente filme. É complexo, mas gostoso de esmiuçar.
ResponderExcluirvaleu pela dica do http://epipoca.uol.com.br/. vou dar uma olhada. você acabou me dando outra idéia também. beijo!
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