(Brasil, 2009)
Com: Adriana Alves, Ailton Carmo, Anderson Santos de Jesus, Chris Vianna, Flavio Rocha, Geisa Costa, Irandhir Santos, Jessica Barbosa, Leno Sacramento, Mestre Alípio, Nilton Junior, Sergio Laurentino e Servílio de Holanda
Roteiro: Patrícia Andrade e João Daniel Tikhomiroff
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Duração: não informado
Nota: 3 (bom)
Na última quarta-feira, dia 21 de Outubro de 2009, rolou no Multiplex Iguatemi a pré-estréia do filme nacional “Besouro”. Trata-se de uma “superprodução” brasileira de 10 milhões de Reais de orçamento, o maior desse ano. Antes de exibição rolou uma roda de capoeira e o diretor João Daniel Tikhomiroff estava presente junto com o elenco falando um pouco sobre a produção.
Existe muita expectativa em relação ao filme por causa das cenas de luta, que lembram bastante o estilo de filmes como “O Tigre e o Dragão”, principalmente porque o chinês Huen Chiu Ku (apelidado de Dee Dee pela produção do filme) foi convocado para coreografar. Além do já citado ‘Tigre’, ele também fez filmes como “Matrix” e “Kill Bill”. Tanto que o trailer no YouTube bombou bastante.
A história se passa na Bahia no início do século 20. Um pequeno texto narrado por Milton Gonçalves explica a situação, que apesar da escravidão já ter acabado os negros continuavam sendo tratados como escravos. Iremos então conhecer Besouro, um capoeirista que após a morte do seu mestre irá ajudar a população a se livrar dos maus tratos do coronel que manda na cidade.
A maioria do elenco são atores não profissionais e tiveram preparação de elenco com Fátima Toledo, que fez algo parecido com “Cidade de Deus”. O resultado aqui foi inferior ao conseguido em ‘Cidade’, mas não chega a comprometer o filme.
A parte técnica do filme, como fotografia e trilha sonora, são bem realizadas. A música tema feita pela Nação Zumbi é bem legal. E as cenas de luta são realmente bem interessantes, mas são muito poucas para quem estava esperando um filme de ação e luta. Acabam ficando em segundo plano apenas para completar a história.
O roteiro também é um pouco confuso e se perde um pouco em tentar explicar coisas como a arte da capoeira ou elementos do candomblé, apesar de serem um pouco necessárias para explicar melhor a história. Na reta final a coisa melhora um pouco e a conclusão é até bem interessante.
Na verdade o maior problema do filme é o protagonista Besouro. Não o ator, mas sim o personagem. Ele não é nem um pouco carismático e não faz muita coisa que justifique os seus méritos como “herói”.
O resultado final é bom, mas poderia ter sido bem mais interessante. Além disso, a maneira como o filme vem sido vendido, algo como filme de luta e ação, pode acabar decepcionando uma parte do público ao se deparar com algo mais dramático e poético.
“Besouro” estréia no dia 30 de Outubro com distribuição da Globo Filmes e 160 cópias, um ótimo número se tratando de um filme nacional. Confiram o trailer:
Com: Adriana Alves, Ailton Carmo, Anderson Santos de Jesus, Chris Vianna, Flavio Rocha, Geisa Costa, Irandhir Santos, Jessica Barbosa, Leno Sacramento, Mestre Alípio, Nilton Junior, Sergio Laurentino e Servílio de Holanda
Roteiro: Patrícia Andrade e João Daniel Tikhomiroff
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Duração: não informado
Nota: 3 (bom)
Na última quarta-feira, dia 21 de Outubro de 2009, rolou no Multiplex Iguatemi a pré-estréia do filme nacional “Besouro”. Trata-se de uma “superprodução” brasileira de 10 milhões de Reais de orçamento, o maior desse ano. Antes de exibição rolou uma roda de capoeira e o diretor João Daniel Tikhomiroff estava presente junto com o elenco falando um pouco sobre a produção.
Existe muita expectativa em relação ao filme por causa das cenas de luta, que lembram bastante o estilo de filmes como “O Tigre e o Dragão”, principalmente porque o chinês Huen Chiu Ku (apelidado de Dee Dee pela produção do filme) foi convocado para coreografar. Além do já citado ‘Tigre’, ele também fez filmes como “Matrix” e “Kill Bill”. Tanto que o trailer no YouTube bombou bastante.
A história se passa na Bahia no início do século 20. Um pequeno texto narrado por Milton Gonçalves explica a situação, que apesar da escravidão já ter acabado os negros continuavam sendo tratados como escravos. Iremos então conhecer Besouro, um capoeirista que após a morte do seu mestre irá ajudar a população a se livrar dos maus tratos do coronel que manda na cidade.
A maioria do elenco são atores não profissionais e tiveram preparação de elenco com Fátima Toledo, que fez algo parecido com “Cidade de Deus”. O resultado aqui foi inferior ao conseguido em ‘Cidade’, mas não chega a comprometer o filme.
A parte técnica do filme, como fotografia e trilha sonora, são bem realizadas. A música tema feita pela Nação Zumbi é bem legal. E as cenas de luta são realmente bem interessantes, mas são muito poucas para quem estava esperando um filme de ação e luta. Acabam ficando em segundo plano apenas para completar a história.
O roteiro também é um pouco confuso e se perde um pouco em tentar explicar coisas como a arte da capoeira ou elementos do candomblé, apesar de serem um pouco necessárias para explicar melhor a história. Na reta final a coisa melhora um pouco e a conclusão é até bem interessante.
Na verdade o maior problema do filme é o protagonista Besouro. Não o ator, mas sim o personagem. Ele não é nem um pouco carismático e não faz muita coisa que justifique os seus méritos como “herói”.
O resultado final é bom, mas poderia ter sido bem mais interessante. Além disso, a maneira como o filme vem sido vendido, algo como filme de luta e ação, pode acabar decepcionando uma parte do público ao se deparar com algo mais dramático e poético.
“Besouro” estréia no dia 30 de Outubro com distribuição da Globo Filmes e 160 cópias, um ótimo número se tratando de um filme nacional. Confiram o trailer:
era o que eu temia...
ResponderExcluirMesmo assim acho que vale a pena ver, é uma proposta diferente no cinema nacional.
ResponderExcluirVou assistir também, mesmo assim algumas criticas já me desapontaram hehehe
ResponderExcluirJá li muita gente metendo o pau nesse filme, chamando de merda mesmo. Sei não, deve ser o tipo de filme que crítico adora odiar.
ResponderExcluirEu imagino que o filme seja mais ou menos como vc comentou mesmo.