Atrações
Palco Sonora Main Stage: Criolo, Naçao Zumbi, White Lies, Broken Social Scene, Interpol, Beady Eye e The Strokes
Palco Claro Indie Stage: Selvagens à Procura de Lei, Garotas Suecas, Toro y Moi, Gang Gang Dance, Goldfrapp, Bombay Bicycle Club e Groove Armada
Dia: 5 de Novembro de 2011
Local: Playcenter - São Paulo – SP
Fotos tiradas do site do festival
O Festival Planeta Terra 2011 conseguiu vender todos os ingressos em algumas horas com apenas algumas atrações confirmadas. O grande chamativo foi o The Strokes e em segundo lugar o Beady Eye, a banda nova de Liam Gallagher após o fim do Oasis. Depois de alguns problemas para conseguir fechar as atrações, o lineup ficou bastante indie.
O único show que eu realmente queria ver foi o Strokes e acabou sendo o principal motivo da minha ida a São Paulo. O resto acabou sendo um bom bônus. Além deles queria ver Beady Eye, White Lies e Goldfrapp.
O festival deu um show de organização. Diminuíram o número de ingressos vendidos em relação a edição de 2010 para aumentar o conforto do público e a movimentação entre os palcos. O lugar tinha acesso fácil, quase todos os shows começam no horário e a parte de bebidas e alimentação tinha preços razoáveis.
White Lies
A primeira atração que eu vi no festival foi o White Lies. A banda já tinha se apresentado no Brasil uma vez, mas tinha sido num evento beneficente. Ainda estava claro quando eles subiram ao palco. O repertório contou com músicas dos seus 2 discos: “To Lose My Life Or Lose My Love” e o recente “Ritual”. Um bom público se juntou na frente do palco principal e deixou os integrantes bastante felizes. Todos se mostraram bastante simpáticos e sorridentes. O show foi bastante correto e bom sem surpresas. Não conseguiram ganhar toda a platéia, mas quem já conhecia a banda saiu satisfeita com o que viu.
Interpol
Confesso que não curto muito o Interpol, mas resolvi conferir ao vivo para ver se me empolgava mais com a banda. Eles têm sido alvos de críticas por não fazerem bons shows ultimamente. Sem se comunicar muito com a platéia a banda tocou músicas de todos os discos e fizeram um bom show, mas não o suficiente para me fazer gostar da banda. Os fãs com certeza saíram satisfeitos e em alguns momentos o grupo agitou bastante a platéia. Na metade da apresentação fui para o palco Indie conferir o Goldfrapp.
Goldfrapp
O Goldfrapp foi para mim a maior decepção do festival. O show deles é bem fraco. A culpa principal é da vocalista Alison Goldfrapp, cujo sobrenome da nome a duo. Tenho quase certeza de que o vocal dela era playback. Ou então usaram algum efeito de voz muito bom para conseguir soar tão igual a versão de estúdio. Com uma roupa cheia de fitas pretas parecendo ter sido tiradas de fitas cassetes, a vocalista cantava de frente para um ventilador dando um efeito meio tosco na roupa e em seu cabelo. Com seu visual bizarro e sonoridade estranha e fake acabei agüentando apenas meia hora de show, aí resolvi voltar para o palco principal para conferir o Beady Eye.
Beady Eye
O Beady Eye tem os integrantes remanescentes do Oasis com exceção de Noel que após mais um briga com Liam saiu da banda. O disco de estréia “Different Gear, Still Speeding” é bem interessante por não seguir exatamente a mesma sonoridade do Oasis. O show atrasou um pouco e acabou sendo mais curto do que o esperado.
Liam estava até bastante simpático. Não falou muito e o que disse era meio difícil de ser entendido graças ao seu forte sotaque britânico. Estranhei um pouco no início sua voz um pouco nasalada, mas depois me acostumei. O repertório contou com quase todas as músicas do cd com destaques para “Four Letter Word”, “Beatles and Stones” e “Millionaire” que abriram a apresentação.
O público agitou um pouco, mas com certeza a maioria estava ali para ver o Strokes. Talvez pela falta de uma melhor receptividade a banda tenha acabado feito um show menor. Mesmo assim a apresentação foi muito boa, mas sem dúvidas eu preferiria ver um show do Oasis.
The Strokes
O Strokes subiu no palco já com o jogo ganho. Apesar da recepção fraca do seu último disco “Angles”, a expectativa era que o repertório contasse com músicas dos outros 3 cds. Principalmente o primeiro “Is this it” que completou 10 anos.
Eles abriram com “New York City Cops” e a platéia foi ao delírio. O público ficou empolgado durante toda a apresentação cantando junto, gritando e batendo palmas. A banda se mostrou visivelmente emocionada com a receptividade. O vocalista Julian Casablancas foi bastante simpático e carismático, apesar do visual meio esquisito. Destaque também para o baterista brasileiro Fabrizio Moretti que também saudou o público após insistência de Julian.
10 anos de carreira, 4 cds e o repertório foi praticamente só de hits. O primeiro disco foi o mais lembrado com 8 músicas, quase o cd todo. Destaques para “Hard to Explain”, “Take it or Leave it” e “Last Nite”, o maior sucesso da banda. Todas as músicas que eu queria ouvir foram tocadas, então saí do show totalmente satisfeito. Além das já citadas, destaco também “12:51”, “Juicebox” e “Reptilia”.
Confesso que gostei muito do último cd, apesar de admitir que é o mais fraco da banda. Ainda bem que eles não deixaram ele de fora ao colocar 4 músicas no repertório. Destaque para “Under Cover Of Darkness”.
Apesar das atrações terem sido indie demais e o grande destaque ter ficado apenas com o show do Strokes, no final das contas o saldo do festival foi positivo. Bem organizado e com o tamanho ideal para um festival. Vamos ver o que vão trazer em 2012. Se tiver coisa boa com certeza irei conferir.
Poxa, que festival indie foi esse?
ResponderExcluirDaí só iria pelo Strokes
Sim, só tinham indies. Veja no site do festival as fotos do público.
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