Título Original: This Must Be The Place (EUA, 2011)
Com:
Sean Penn, Frances McDormand, Judd Hirsch, Eve Hewson, Kerry Condon,
Harry Dean Stanton, Joyce Van Patten, David Byrne, Olwen Fouere, Shea
Whigham, Liron Levo, Heinz Lieven e Simon Delaney
Diretor: Paolo Sorrentino
Roteiro: Paolo Sorrentino e Umberto Contrarello
Duração: 118 minutos
Nota: 2 (regular)
Quando
vi uma foto de divulgação do filme “Aqui é o meu lugar” com Sean Penn
transformado em um rockstar gótico dos anos 80 já velho fiquei bastante
interessado em conferir. Isso porque eu achava que iria ter boas
referências musicais e coisas da época. Infelizmente não é bem sobre
isso que o filme fala.
Na trama temos Cheyenne (Penn), um antigo e
aposentado rockstar na casa dos 50 anos que vive na Irlanda com o
dinheiro dos royalties de suas músicas. A morte do seu pai o leva de
volta a Nova York, onde descobre que o pai tinha uma obsessão em
encontrar um antigo nazista que tinha humilhado-o na 2ª guerra em busca
de vingança. Cheyenne resolve então pegar a estrada em busca de pistas.
A história até começa bem ao mostrar o dia a dia da
vida Cheyenne. Ele até conhece uns garotos de uma banda que querem que
ele produza o disco. Mas aí tudo muda completamente quando o personagem
segue pela estrada e o filme vira um “road movie” meio sem graça com o
nazismo como tema de fundo.
Uma pena já que o personagem Cheyenne é bem
interessante. Se tivesse seguido pelo caminho musical talvez o filme
tivesse sido bem mais legal. Ou talvez se eu soubesse que a história
caminharia para esse lado nem teria arriscado assistir, mesmo com a
presença de Penn como protagonista.
Se bem que o filme até tem uma referência pop a
música quando Cheyenne encontra com David Byrne (interpretado por ele
mesmo) numa conversa que parece meio perdida no meio da história.
O filme acaba caindo em muitos clichês ao mostrar a jornada do
personagem em busca do seu passado, o elo com o pai que foi quebrado
quando ele entrou no mundo da música e coisas do tipo, mas sem nunca se
aprofundar o bastante. O estilo “exótico” do personagem acaba não
servindo para muita coisa já que a trama caminha em lugar comum. Uma
pena!
Fique curiosa vendo a "figura" do Sean Peen de roqueiro... mas seus comentários desanimaram.
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