Título Original: Brave (EUA , 2012)
Com: Kelly Macdonald, Emma Thompson, Billy Connolly, Kevin McKidd, Craig Ferguson, Robbie Coltrane e Julie Walters
Direção: Mark Andrews e Brenda Chapman
Roteiro: Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purcell e Irene Mecchi
Duração: 95 minutos
Nota: 5 (excelente)
O
estúdio Pixar vem sendo acusado de estar passando por uma “crise”
criativa desde que foi vendido a Disney. Talvez eles tenham nos deixado
mal acostumados com seu “excesso” de genialidade. A filmografia continua
impecável sempre com excelentes filmes e o mais novo “Valente” não foge
a regra.
Essa é a primeira vez a Pixar coloca uma
protagonista feminina. E para completar, ela é uma princesa. Teria o
estúdio cedido as fórmulas de contos de fadas da Disney? Parecia que
sim, mas a trama toma um um rumo bem interessante.
Merida é um jovem princesa da Escócia que não quer
seguir as tradições da família quando descobre que sua mão em casamento
será disputada por 3 jovens de reinos vizinhos. Ela nunca gostou do
“treinamento” de princesa que teve da mãe. O que ela gosta é da
liberdade, de sair cavalgando e atirando com seu arco e flechas pela
floresta. Revoltada ela foge e acaba encontrando com uma feiticeira que a
vende um feitiço prometendo resolver seu conflito com a mãe, mas acaba
piorando bastante a situação.
O legal da história é justamente esse conflito entre
pais, filhos e seguir ou não as tradições familiares. Sem dúvidas não é
algo muito inovador e criativo, mas a forma como é abordado pela trama é
bem interessante.
Se na história eles não inovaram, no visual eles
capricharam bastante. O jeito como eles conseguiram recriar a Escócia
ficou maravilhoso, ainda mais com os detalhes em 3D. Outro destaque são
os cabelos de Merida que são livres e rebeldes como a personagem e são
ricos em detalhes. A textura ficou muito boa.
Acho que o filme lembra bastante o estilo criado por
Hayao Miyazaki (A Viagem de Chihiro), mas sem os “devaneios”
surrealistas orientais característicos do diretor. Até a personagem da
feiticeira lembra bastante os personagens criados por ele.
Sem dúvidas essa nova animação da Pixar não é tão
genial e inovadora quanto “Wall-E” e “Ratatouille”, mas com certeza eles
ainda sabem muito bem como contar uma boa história e conseguem criar
filmes muito mais relevantes que boa parte das animações feitas pelos
outros estúdios, principalmente as atuais.
Gostei bastante, o visual é massa, o ritmo é bom, o filme é divertido e até concordo contigo que esse "mimimi" de a Pixar "perdão a mão" é exagerado.
ResponderExcluirQuanto a sua classificação achei demais, até porque ele está num patamar um pouco abaixo dos outros como "Wall-E", "Os Incríveis", "Up" e por aí vai...
Se lembra A Viagem de Chiriro já tem algo positivo.
ResponderExcluirProtagonista feminina já é uma inovação mas é claro que inovações nos roteiros são bem vindas.
No entanto, a fórmula que já deu certo parece o caminho mais fácil para o êxito.
Inovação pode simbolizar risco na visão de um estúdio que busca também o retorno financeiro.
Estou querendo muito ver, mas ainda não arrumei um "álibi" (rs,rs,rs). Vi o trailer e amei a personagem, e como Anita, as protagonistas femininas me entusiasmam.
ResponderExcluirFui ver e amei, a história cheia de surpresas, os cachinhos da personagem e o seu jeito rebelde....
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