Título Original: On the Road (França/Reino Unido/EUA/Brasil , 2012)
Com:
Garrett Hedlund, Kristen Stewart, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Amy
Adams, Steve Buscemi, Elizabeth Moss, Terrence Howard, Alice Braga, Tom
Sturridge e Sam Riley
Direção: Walter Salles
Roteiro: Jose Rivera baseado no livro de Jack Kerouac
Duração: 137 minutos
Nota: 3 (bom)
O
diretor brasileiro Walter Salles volta a dirigir um filme internacional
com “Na Estrada”, adaptação do famoso livro do escritor Jack Kerouac.
Ele parece estar se especializando em realizar “road movies”, ou melhor,
filmes que se passam na estrada. Mas se em “Diários de Motocicleta” de
2004 o personagem principal (Che Guevara) queria “mudar o mundo”, aqui o
protagonista quer o mundo o mude.
Adaptações são sempre complicadas. Felizmente (ou
infelizmente) não li o livro, então não posso avaliar a fidelidade do
filme em relação a obra literária. Mas posso dizer que Salles conseguiu
captar o clima da época e das viagens, seja com uma bela fotografia ou
com uma ótima trilha sonora.
Sam Riley (Control) vive Sal Paradise, o alter-ego
do de Kerouac, que após perder o pai conhece Dean Moriarty (Garrett
Hedlund de “Tron – O Legado”) e acabam virando grandes amigos. Um é
obcecado por escrever e o outro por liberdade. Assim Sal acaba sendo
conquistado pelo charme de Dean e sua fome de viver e eles resolvem sair
pela estrada em busca de experiências.
Durante a viagem eles irão conhecer e se encontrar
com muitas pessoas. Isso acaba rendendo muitas participações especiais
no filme de gente como Viggo Mortensen (Um método perigoso), Kirsten
Dunst (Melancolia), Amy Adams (O Vencedor), Terrence Howard (Homem de Ferro), Alice Braga (Predadores), entre outros. Aí temos outro ponto
positivo que é o elenco. Salles consegue tirar uma boa atuação até de
Kristen Stewart (Branca de Neve e o caçador) que vive Marylou, musa de
Dean.
Infelizmente o filme acaba perdendo sua força graças
ao roteiro de Jose Rivera e o já citado problema de adaptação. Talvez
em busca de tentar abranger o máximo da narrativa do livro, muitas
coisas da história acabam ficando sem uma explicação muito clara ou
personagens que não são muito bem explorados.
Mesmo assim o resultado é positivo por ter
conseguido de alguma forma captar o espírito jovem de uma época, mais
precisamente entre os anos 40 e 50, mesmo que talvez em alguns momentos
pareça ter sido resumido a consumo de drogas e liberdade sexual.
Estou com vontade de ver este filme, mas não estou conseguindo conciliar meus horários
ResponderExcluirFaltou força em muito momentos. Em outros, o filme se passa muito rápido, sem explica muita coisa
ResponderExcluirEstou curiosa para ver o filme e seu comentário aguçou ainda mais a vontade... Gosto de “road movies”.... Talvez porque goste de viajar...
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