O festival Porão do Rock chegou a sua 15ª edição em 2012 consolidado com um dos festivais de rock mais importantes do país, principalmente para bandas independentes e o cenário do Distrito Federal. Em 2 dias (7 e 8 de Setembro) o evento contou com 40 atrações dividas em 3 palcos reunindo por volta de 30 mil pessoas.
Essa é a 2ª vez que eu vou ao evento e dessa vez resolvi escrever um pouco sobre alguns shows que eu assisti. Vamos ao relato do 1º dia - Sexta-feira (7/9):
Essa é a 2ª vez que eu vou ao evento e dessa vez resolvi escrever um pouco sobre alguns shows que eu assisti. Vamos ao relato do 1º dia - Sexta-feira (7/9):
Autoramas + BNegão
A primeira banda que eu queria ver no festival era o Autoramas, banda que já vi inúmeras apresentações. Mas essa seria um pouco diferente por contar com a participação de BNEgão. O repertório contou com alguns covers e músicas dos respectivos artistas.
O show começou apenas com o Autoramas no palco tocando 2 músicas, incluindo “Abstrai” do último cd da banda. Logo depois BNegão sobe ao palco. Foi interessante vê-los tocar 2 músicas do Planet Hemp, banda na qual BNegão e Bacalhau (baterista do Autoramas) fizeram parte, “Queimando Tudo” e “Dig, Dig, Dig”. Das músicas de BNegão destaque para “Dança do Patinho” da sua banda Seletores de Frequência.
O destaque mesmo foram os covers. Alguns mostrando bem as influências musicais como “Psycho Killer” (Talking Head) e "Surfin' Bird" (The Trashmen), mas os destaques foram alguns inusitados como “Robot Rock” (Daft Punk) e o final com “Seek & Destroy” (Metallica).
Repertório
Raimundos
Não lembro se eu cheguei a ver algum show do Raimundos depois que o vocalista Rodolfo saiu da banda. O guitarrista Digão assumiu os vocais e até que não é muito ruim, mas nem se compara com Rodolfo. O grande destaque desse show é que a banda iria tocar na integra o 2º disco “Lavô tá Novo”, cheio de clássicos como “Eu quero ver o oco” e "I Saw You Saying (That You Say That You Saw)".
O som tava bem ruim e não ajudou muito, mas um bom público apareceu pra conferir a banda. Apesar de um bom repertório da muita nostalgia lembrar dos bons tempos do grupo, agora apenas uma sombra dos sucessos já que as músicas novas são bem fraquinhas.
Além de Digão, apenas o baixista Canisso da formação original continua na banda. Então foi legal a participação especial de Fred (antigo baterista) tocando 3 músicas. Já pensou se Rodolfo voltasse, aí seria bom mesmo com o som ruim.
Repertório
Trivium
A maior parte do público do festival gosta de metal, então a banda americana Trivium mesmo sem ser muito conhecida conseguiu reunir um bom público para sua apresentação. A influência deles é mais thrash metal bastante intenso e barulhento, não é muito o meu estilo. Mas a banda é boa, o som tava bom então eles não tiveram dificuldades em agradar a plateia. Foi um dos maiores públicos do dia.
Essa banda eu não conhecia, mas resolvi escutar por causa da influência e estilo “stoner” criado pelo Kyuss (que se apresentaria no dia seguinte) e seguido pelo Queens of the Stone Age. Gostei bastante e a apresentação foi muito boa, talvez a melhor do dia.
Com apenas 2 discos lançados o repertório fez uma boa mescla entre eles. Pena que eles foram a última atração do dia e os shows tinham atrasado um pouco, então acabaram tocando muito tarde e sem um grande público. Mesmo assim eles não deixaram os presentes insatisfeitos e com 1 hora de show deixaram um gosto de “quero mais”.
Repertório
Raimundos pra mim morreu quando Rodolfo encontrou Jesus, por mais que os caras continuem tocando muito e que Digão seja quase razoável nos vocais, a criatividade, as musicas morreram com o fim da banda, o que continua tocando aí é um Raimundos Zumbi, morto-vivo.
ResponderExcluirSupostamente vai rolar Planet Hemp em Salvador, mas é bem supostamente, isso se tornou uma lenda urbana desde 2011, vamos ver no que (não) vai dar.
Gostei de ver o comentarista de rock reativado. Quanto a mim sem comentarios sobre as bandas, sou roqueira das antigas (rs,rs,rs)
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