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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Os Mercenários 3

Título Original: The Expendables 3 (2014, EUA)
Com: Sylvester Stallone, Mel Gibson, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, Jason Statham, Kellan Lutz, Wesley Snipes, Randy Couture, Dolph Lundgren, Ronda Rousey, Kelsey Grammer, Glen Powell, Terry Crews, Victor Ortiz e Antonio Banderas
Direção: Patrick Hughes
Roteiro: Sylvester Stallone, Creighton Rothenberger e Katrin Benedikt
Duração: 126 minutos

Nota: 4 (ótimo)

Chegamos ao terceiro filme da franquia em “Os Mercenários 3” ainda com uma fórmula de sucesso para os fãs de filmes de ação, principalmente dos anos 80 e 90. Temos novas participações de “antigos” astros do gênero misturado com novos nomes. 


Stallone, idealizador da franquia, resolveu misturar novos com antigos nomes numa maneira de trazer novos fãs. Inclusive amenizaram a violência para conseguir uma censura mais branda nos EUA e assim conseguir mais público, mas infelizmente por lá isso não funcionou. No mercado internacional a coisa tá melhor, inclusive aqui no Brasil na primeira semana o filme ficou em 1º lugar nas bilheterias.

A ideia de trazer novos nomes pode até ser interessante, mas isso acaba trazendo alguns problemas ao filme. O principal é o simples fato de diminuir o tempo na tela dos astros antigos. Bom, se eu estou indo ver "Os Mercenários" é porque quero ver os “antigos”. Se eu quisesse ver novos eu assistiria outro filme de ação. 

Outro problema é o número excessivo de “bonecos” em cena, mas até que nesse quesito o filme consegue se sair bem conseguindo equilibrar bem o tempo de todos em cena e dando coisas para eles fazerem.

O tom da trama ficou um pouco mais sério, talvez até um pouco demais, mas ainda sobram espaço para boas piadas e referências, apesar de serem as mais “fracas” da franquia até em aqui. Em compensação temos o melhor vilão. Mel Gibson está muito bem e consegue usufruir dessa “seriedade” em benefício do seu personagem, sem exagerar demais na coisa e acabar ficando caricato demais. 

As novas participações também são muito boas. Além do já citado Gibson, temos Harrison Ford, Wesley Snipes e Antonio Banderas. Esse último ficou com um papel mais de comédia e sua “chatice” garante ótimas risadas. 
As cenas de ação continuam bem legais, mas o diretor Patrick Hughes resolveu usar muito efeitos visuais e alguns não funcionam tão bem como numa cena de perseguição de helicópteros. Não chegam a prejudicar, mas a principal graça dos outros filmes era seguir mais o estilo de ação dos filmes antigos. E a já citada estratégia de diminuir a violência também não prejudica tanto, mas faz um pouco de falta sim de ver o sangue voando na tela (risos).

O resultado é um filme que continua sendo bastante divertido, mas que acaba perdendo tempo tentando apresentar novos “astros” de filme de ação e diminuindo o tempo na tela de quem realmente importa, pelo menos para quem é fã da franquia.

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