Foto de Roberto Araújo - site Tenho Mais Discos que Amigos! |
Uma enorme fila se formou para a entrada do setor arquibancada, o que tinha a maior quantidade de pessoas. Poucos funcionários para dar conta de tanta gente, já que era necessário realizar uma vistoria em cada pessoa. Além disso, outro problema foi com a mudança do governo do Distrito Federal em relação ao estacionamento do estádio Mané Garrincha. Como o local foi privatizado, agora é cobrado o valor de 25 Reais para se estacionar. Sim, um valor mais alto do que a maioria dos shoppings para parar no meio da rua. Para piorar, o fato da cobrança fez com que se formasse um enorme engarrafamento de carros, já que não existe muita agilidade em se efetuar o pagamento. Mas apesar de todos esses contratempos, a qualidade do show compensou um pouco.
Graças a dificuldade na entrada, o show começou um pouco atrasado. A acústica do Mané Garrincha não é muito boa e fica ainda pior na arquibancada com o som baixo. No entanto, relato de amigos em outros setores, até mesmo na frente do palco, disseram que a qualidade também deixou a desejar.
Depois de uma firula do vocalista Adam Levine com sua guitarra, fazendo uma versão instrumental e esquisita de "It was always you", o Maroon 5 começa o show de verdade com um dos maiores, e melhores, hits da banda: “This Love”, do 1º disco. Na frente do palco tinha uma passarela onde Levine conseguia andar um pouco mais próximo do público da pista vip.
No entanto, esse recurso serviu mais para deixar claro o quanto a banda na verdade é o próprio Adam. Ele ficou quase o tempo todo andando pelo local, deixando claro visualmente que não estávamos vendo o show de um grupo, mas sim de um artista solo.
O único integrante da banda que “ousa” brilhar também um pouco é o guitarrista James Valentine. Ele também teve pequenas passagens pela passarela, mas Levine sempre estava por perto para não deixar que ele roubasse o show.
A parte visual do show deixou um pouco a desejar, com uma iluminação de palco um pouco genérica, apesar de ser razoavelmente eficiente, e com imagens genéricas sendo exibidas no telão no fundo do palco que mais pareciam uma proteção de tela do Windows. Apenas no final do show, quando foi tocada a música “Girls Like You”, que a tela foi melhor utilizada exibindo imagens do clipe da canção, que tem a presença de diversas artistas femininas.
Em síntese, a banda apresentou diversos hits e empolgou o público. As músicas do último disco Red Pill Blues foram os destaques negativos, já que a maioria não funciona muito bem ao vivo, como “Cold”, que conta com muitos “samplers”, parecendo que não estamos diante de uma banda executando uma canção de verdade.
Fora isso, a única crítica fica pelo fato do Maroon 5 escolher, como alguns outros artistas também preferem, terminar a apresentação com músicas mais “paradas”. Acredito ser muito melhor terminar o show com canções animadas, no caso deles poderia ser com "Moves Like Jagger", "Lucky Strike" ou "Sugar" (que marcou o fim antes da volta pro bis), deixando o público com aquele gosto de “quero mais”.
Dia: 03 de Março de 2020
Local: Estádio Mané Garrincha - Brasília - DF
Repertório:
Rapaz.... Lendo a resenha, parece que você não gostou do show... Só descreveu pontos fracos e/ou de melhoria... PS: morri de rir com "proteção de tela do Windows", KKKKK
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