A Disney resolveu apostar em uma mega-produção de um universo mágico, aproveitando o sucesso de “O senhor dos anéis” e Harry Potter. O filme é a adaptação para o cinema do livro de C.S. Lewis chamado As Crônicas de Nárnia. É uma série de sete livros, e o primeiro a ganhar transposição para filme se chama “O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”. Para comandar o filme foi chamado o diretor Andrew Adamson, que dirige o seu primeiro filme com pessoas de verdade depois de ter feito os dois Shrek.
A história se passa durante a segunda guerra, quatro crianças são enviadas para o interior da Inglaterra por seus pais na busca de conseguir escapar dos constantes ataques que a capital vinha sofrendo. Eles acabam sendo enviados para a estranha casa de um professor. É lá que eles acabam encontrando a passagem para o universo de Nárnia, escondido dentro de um guarda-roupa.
Nárnia é um lugar habitado por criaturas mitológicas como minotauros e ciclopes, além de animais comuns, e todos eles falam. O lugar foi condenado por uma feiticeira branca e vive um eterno inverno. Lá as crianças acabam descobrindo uma profecia que os envolve, eles serão capazes de acabar com o feitiço com a ajuda do leão Aslan, uma espécie de grande líder local.
O visual do filme é muito bem feito, e claro, é impossível não comparar com o Senhor dos Anéis, por exemplo. Inclusive algumas locações na Nova Zelândia foram usadas, com o devido cuidado para que fossem diferentes das já utilizadas por outros filmes. Com certeza esse é a parte mais interessante do filme, a fotografia e o figurino.
Lewis, autor do livro, foi colega de Tolkien. Inclusive ele o ajudou a terminar a saga dos anéis. Ao ver o filme da pra ver o quanto a obra influenciou outras coisas da cultura pop, como o Harry Potter ou até mesmo o desenho Caverna do Dragão.
O problema do filme fica em adaptar uma obra literária infantil e tentar dar a ela um toque de aventura com cenas de ação e guerra. Inclusive a equipe responsável pelas cenas de guerra de O senhor dos anéis foi convocada para criar as cenas desse filme. Mas a tal guerra mostrada no filme, no livro é citada apenas levemente. No filme ela acaba virando o clímax da história. Talvez no intuito de tentar agradar também os mais velhos, mas acabou soando muito estranho, principalmente vendo alguma das crianças envolvidas na batalha.
Fora isso, o próprio universo de Nárnia é meio bizarro. O fato de todos os animais falarem, por exemplo. Tem uma cena em que uma das crianças está montada em um cavalo e fala algo tipo “opa cavalinho”, que responde “não, meu nome é fulaninho”. Totalmente sem noção! Isso sem contar os personagens míticos e outras aparições inacreditáveis como do Papai Noel (!?).
No final a culpa do filme não ser bom não acaba sendo dos realizadores do filme, pois eles mantiveram uma boa fidelidade com a história e inclusive atualizaram algumas coisas, pois o livro é bastante machista, por exemplo. Em uma parte do livro um dos personagens fala “guerras ficam muito feias quando mulheres se metem”. No filme acabam mudando simplesmente para “guerras são um negocio feio”.
Eu já não estava com muita vontade de ver o filme, mas acabei ficando curioso em assistir. O resultado era o que eu esperava, acabou não me agradando. Não que o filme seja ruim, sei lá, eu que não gostei da história mesmo. Ao final do filme eu me perguntei, como foi que Lewis ainda conseguiu escrever mais seis livros dentro desse universo? Essa é uma boa pergunta, acho que só lendo os livros para obter a resposta, ou aguardar pelo próximo filme. Parece que somente em mais um livro as crianças, protagonistas dessa história, aparecem novamente. É bem provável que esse seja o próximo a ser filmado. O nome é “O Príncipe Caspian”. Como ele vem bem nas bilheterias, é de se esperar sim essa continuação.
A história se passa durante a segunda guerra, quatro crianças são enviadas para o interior da Inglaterra por seus pais na busca de conseguir escapar dos constantes ataques que a capital vinha sofrendo. Eles acabam sendo enviados para a estranha casa de um professor. É lá que eles acabam encontrando a passagem para o universo de Nárnia, escondido dentro de um guarda-roupa.
Nárnia é um lugar habitado por criaturas mitológicas como minotauros e ciclopes, além de animais comuns, e todos eles falam. O lugar foi condenado por uma feiticeira branca e vive um eterno inverno. Lá as crianças acabam descobrindo uma profecia que os envolve, eles serão capazes de acabar com o feitiço com a ajuda do leão Aslan, uma espécie de grande líder local.
O visual do filme é muito bem feito, e claro, é impossível não comparar com o Senhor dos Anéis, por exemplo. Inclusive algumas locações na Nova Zelândia foram usadas, com o devido cuidado para que fossem diferentes das já utilizadas por outros filmes. Com certeza esse é a parte mais interessante do filme, a fotografia e o figurino.
Lewis, autor do livro, foi colega de Tolkien. Inclusive ele o ajudou a terminar a saga dos anéis. Ao ver o filme da pra ver o quanto a obra influenciou outras coisas da cultura pop, como o Harry Potter ou até mesmo o desenho Caverna do Dragão.
O problema do filme fica em adaptar uma obra literária infantil e tentar dar a ela um toque de aventura com cenas de ação e guerra. Inclusive a equipe responsável pelas cenas de guerra de O senhor dos anéis foi convocada para criar as cenas desse filme. Mas a tal guerra mostrada no filme, no livro é citada apenas levemente. No filme ela acaba virando o clímax da história. Talvez no intuito de tentar agradar também os mais velhos, mas acabou soando muito estranho, principalmente vendo alguma das crianças envolvidas na batalha.
Fora isso, o próprio universo de Nárnia é meio bizarro. O fato de todos os animais falarem, por exemplo. Tem uma cena em que uma das crianças está montada em um cavalo e fala algo tipo “opa cavalinho”, que responde “não, meu nome é fulaninho”. Totalmente sem noção! Isso sem contar os personagens míticos e outras aparições inacreditáveis como do Papai Noel (!?).
No final a culpa do filme não ser bom não acaba sendo dos realizadores do filme, pois eles mantiveram uma boa fidelidade com a história e inclusive atualizaram algumas coisas, pois o livro é bastante machista, por exemplo. Em uma parte do livro um dos personagens fala “guerras ficam muito feias quando mulheres se metem”. No filme acabam mudando simplesmente para “guerras são um negocio feio”.
Eu já não estava com muita vontade de ver o filme, mas acabei ficando curioso em assistir. O resultado era o que eu esperava, acabou não me agradando. Não que o filme seja ruim, sei lá, eu que não gostei da história mesmo. Ao final do filme eu me perguntei, como foi que Lewis ainda conseguiu escrever mais seis livros dentro desse universo? Essa é uma boa pergunta, acho que só lendo os livros para obter a resposta, ou aguardar pelo próximo filme. Parece que somente em mais um livro as crianças, protagonistas dessa história, aparecem novamente. É bem provável que esse seja o próximo a ser filmado. O nome é “O Príncipe Caspian”. Como ele vem bem nas bilheterias, é de se esperar sim essa continuação.
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