Os atentados ocorridos nos Estados Unidos no dia 11 de Setembro de 2001 marcaram a história da humanidade, e tudo transmitido ao vivo pela televisão. Esse ano, 5 após o incidente, chegam as telas do cinema os primeiros filmes americanos baseados na tragédia. Recentemente estreou por lá “As torres gêmeas”, filme de Oliver Stone que tem estréia por aqui marcada para 29 desse mês. O primeiro a estrear no Brasil (e aqui também) é “Vôo 93” (United 93), do diretor Paul Greengrass.
Esse tema é muito difícil de ser explorado sem cair para o piegas ou pelo excesso de drama. Felizmente isso não acontece nas mãos de Greengrass, que já tem experiência no assunto. Ele dirigiu um filme chamado “Domingo Sangrento” (Bloody Sunday) sobre o massacre das tropas britânicas ocorrido na Irlanda durante uma manifestação pacífica (evento que também inspirou o U2 a escrever a música “Sunday Bloody Sunday”). O tom desses filmes é de tamanho realismo, quase ao ponto de parecer um documentário.
Agora existe um limite entre realismo e veracidade. Ou melhor dizendo, o filme é um obra de ficção baseada em fatos reais. Então não quer dizer que o ocorrido dentro do avião mostrado no filme seja realmente o que aconteceu. Afinal de contas ninguém sobreviveu para contar. Greengrass escreveu o roteiro baseado em muitos depoimentos das famílias dos passageiros do avião.
A escolha de um elenco de atores desconhecidos foi bastante acertada, para que a audiência não acabasse identificando algum dos personagens como sendo um dos principais. Outra peculiaridade do elenco é que alguns dos controladores de vôo são reais. Uma técnica utilizada foi separar o elenco durante as filmagens. Os terroristas ficaram em um hotel e os passageiros em outros. O diretor queria capturar de maneira mais real a separação e hostilidade entre os grupos durante as cenas. Isso que é realismo!
Para quem não lembra dos fatos, dos aviões sequestrados e usados no dia do atentado, o United 93 foi o único a não alcançar seu objetivo e acabou caindo num campo da Pennsylvania a caminho de Washington. O filme mostra o caos ocorrido nas torres de controle de vôo e foca no vôo sequestrado citado. Apesar da história já ser conhecida, é incrível como as imagens do atentado chocam até hoje. Ou como o filme é capaz de surpreender e causar emoção de maneira tão forte.
Esse tema é muito difícil de ser explorado sem cair para o piegas ou pelo excesso de drama. Felizmente isso não acontece nas mãos de Greengrass, que já tem experiência no assunto. Ele dirigiu um filme chamado “Domingo Sangrento” (Bloody Sunday) sobre o massacre das tropas britânicas ocorrido na Irlanda durante uma manifestação pacífica (evento que também inspirou o U2 a escrever a música “Sunday Bloody Sunday”). O tom desses filmes é de tamanho realismo, quase ao ponto de parecer um documentário.
Agora existe um limite entre realismo e veracidade. Ou melhor dizendo, o filme é um obra de ficção baseada em fatos reais. Então não quer dizer que o ocorrido dentro do avião mostrado no filme seja realmente o que aconteceu. Afinal de contas ninguém sobreviveu para contar. Greengrass escreveu o roteiro baseado em muitos depoimentos das famílias dos passageiros do avião.
A escolha de um elenco de atores desconhecidos foi bastante acertada, para que a audiência não acabasse identificando algum dos personagens como sendo um dos principais. Outra peculiaridade do elenco é que alguns dos controladores de vôo são reais. Uma técnica utilizada foi separar o elenco durante as filmagens. Os terroristas ficaram em um hotel e os passageiros em outros. O diretor queria capturar de maneira mais real a separação e hostilidade entre os grupos durante as cenas. Isso que é realismo!
Para quem não lembra dos fatos, dos aviões sequestrados e usados no dia do atentado, o United 93 foi o único a não alcançar seu objetivo e acabou caindo num campo da Pennsylvania a caminho de Washington. O filme mostra o caos ocorrido nas torres de controle de vôo e foca no vôo sequestrado citado. Apesar da história já ser conhecida, é incrível como as imagens do atentado chocam até hoje. Ou como o filme é capaz de surpreender e causar emoção de maneira tão forte.
muito bom
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