Turminha do RAMON: SESC+ROCK em Brasília

O SESC promoveu em Brasília um ótimo evento que reuniu Sepultura junto com Raimundos e outros artistas do DF para agitar com muito rock. Foi uma ótima oportunidade para muita gente conferir artistas grandes, como o Sepultura, de maneira gratuita, realizado no estacionamento do Estádio Bezerrão no Gama.

Para mim foi a oportunidade de conferir a turnê mais atual do Sepultura, que lançou em 2020 um dos seus melhores discos chamado “Quadra”. Como tivemos a pandemia, então agora foi a chance de ver algumas dessas novas músicas ao vivo, além é claro de outros clássicos do grupo.

O repertório foi exatamente isso, uma mistura de novidades com clássicos. É bom ver que a banda confia no potencial sonora do disco “Quadra”, tanto que a canção “Isolation” foi escolhida para abrir a apresentação. E realmente essas novas músicas funcionam muito bem ao vivo, destacando também “Means to an End”.

Agora como estamos em um pequeno festival e talvez muita gente, principalmente os mais jovens, estavam tendo a chance de ver o Sepultura pela primeira vez, é claro que eles não podiam deixar os clássicos de fora. Obviamente as músicas da fase com Max Cavalera são as mais lembradas, mas é interessante notar como o repertório também incluiu canções da fase de Derrick Green, que está na banda desde 1998. Ou seja, ele já tem mais tempo no Sepultura do que o próprio Max.

Então tivemos espaço para músicas como "Kairos" e "Machine Messiah”, que também são nomes dos discos anteriores da banda. Mas é claro que uma canção como “Roots Bloody Roots” tem um peso maior e não por acaso é a escolhida para encerrar o show, pois a banda sabe da importância dela na carreira da banda.

Assim eu diria que apesar do Sepultura ainda ter nas músicas de Max o seu maior apelo, eles conseguiram se transformar e criar grandes canções que mantém o padrão de qualidade da banda, mostrando que eles ainda são um nome revelante e importante do metal internacional.