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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Godzilla

Título Original: Godzilla (EUA , 2014)
Com: Aaron Taylor-Johnson, Ken Watanabe, Elizabeth Olsen, David Strathairn, Bryan Cranston, Juliette Binoche, Carson Bolde e Sally Hawkins
Direção: Gareth Edwards
Roteiro: Max Borenstein e Dave Callaham
Duração: 123 minutos

Nota: 2 (regular)

Sem dúvidas a figura do “Godzilla“ é uma das mais marcantes já criadas no Japão. Demorou bastante até Hollywood resolver produzir um novo filme sobre o monstro. O diretor Gareth Edwards foi convocado para essa nova produção após ter chamado a atenção com seu 1º filme chamado “Monstros”. E ele conseguiu reunir um elenco incrível.


O filme começa bem construindo uma narrativa interessante e criando bem os personagens. Afinal de contas para um filme catástrofe funcionar é preciso criar personagens com os quais o público se identifique e se importe durante a trama. Essa parte inicial começa bem ao criar um clima de mistério e suspense antes da primeira aparição do monstro.

Quando temos um pulo no tempo e somos apresentados ao personagem Ford (Aaron Taylor-Johnson), que acaba virando uma especie de protagonista da história, o negócio começa a se perder. Apesar de ter começado bem com a apresentação e construção dos personagens no final das contas o resultado é bem ruim. A maioria deles acaba sendo bem superficiais. O mais interessante acaba sendo o vivido por Ken Watanabe (A Origem), um cientista que tem as principais informações sobre o monstro. Apesar de ótimos atores eles acabam sendo desperdiçados.

Tudo poderia ter sido compensado pela presença do Godzilla. Mas apesar de toda a construção do clima da história, quando o monstro finalmente aparece na tela ele não fica tempo suficiente. Parece que ele não é o protagonista do seu próprio filme. Aí acaba tendo o problema bem parecido com os filmes dos "Transformers". Ao invés de mostrar o monstro o filme perde tempo mostrando o “drama” dos humanos deixando ele em segundo plano.

Bom, eu paguei o ingresso para ver o Godzilla e o filme não o mostra suficiente para garantir o preço da entrada. Ainda que tenha alguns bons momentos, eles não são suficientes para garantir a diversão do resultado final. O ritmo é bem irregular e em alguns momentos acaba sendo até meio chato. 
Talvez o diretor Gareth Edwards devesse ter aprendido com Guillermo Del Toro e seu “Círculo de Fogo” que soube mostrar exatamente o que o público queria: a briga dos monstros. Nesse quesito que é o principal nesse tipo de filme o “Godzilla” acaba deixando a desejar. É uma pena, pois o projeto era bastante promissor e tinha tudo para dar certo.l

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