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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lucy

Título Original: Lucy (França , 2014)
Com: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Choi Min-sik e Amr Waked
Direção e Roteiro: Luc Besson
Duração: 89 minutos

Nota: 3 (bom)

Após um tempo apenas produzindo filmes ou no máximo escrevendo roteiro o diretor francês Luc Besson voltou a direção em 2013 com “A Família”. Após brincar com o mundo dos mafiosos ele volta a criar uma personagem feminina forte em “Lucy”. A protagonista do título é Scarlett Johansson que traz seu todo o seu carisma e mostrando versatilidade entre filmes mais “alternativos” como “Sob a pele” e outros pop como “Os Vingadores” e este aqui.


Existe o mito de que o ser humano usa apenas 10% do seu cérebro. Então o que aconteceria se alguém conseguisse usar mais do que isso? É com essa premissa que o roteiro se baseia. Iremos conhecer Lucy que acaba por acaso servindo como transporte ilegal de uma nova droga que é escondida em seu estomago. Problemas acontecem e a droga acaba vazando diretamente para seu corpo e ela começa a sentir os efeitos colaterais que a fazem desenvolver o uso do seu cérebro. Ela acaba sendo perseguida por bandidos chineses (liderados por Choi Min-sik de “Oldboy”) enquanto procura um especialista (Morgan Freeman) na pesquisa de cérebro.

Bom, o problema é que o filme é pretensioso demais e tenta passar uma mensagem que mistura ciência com filosofia mas que não consegue se sustentar. Isso somado ao exagero do efeito que a droga faz em Lucy que a deixa praticamente com “super poderes” compromete um pouco o filme. 

O jeito é fazer ao contrário da protagonista. A cada vez que ela usa uma maior porcentagem do cérebro o espectador usa menos para conseguir abstrair os “absurdos” e conseguir se divertir sem levar a história tanto a sério. Dessa forma o filme se torna bastante divertido com boas cenas de ação e bons efeitos visuais, além de ter Scarlett Johansson brilhando com sua beleza, carisma e talento.
Não sei se algum dia Luc Besson vai conseguir fazer novamente grandes filmes como “O Profissional” (1994) e “Nikita - Criada Para Matar” (1990), mas pelo menos nessa volta a direção ele tem conseguido fazer pelo menos bons filmes.

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