Título Original: Fantastic Four (EUA, 2015)
Com: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan, Jamie Bell, Toby Kebbell, Reg E. Cathey, Tim Blake Nelson e Dan Castellaneta
Direção: Josh Trank
Roteiro: Simon Kinberg, Jeremy Slater e Josh Trank
Duração: 100 minutos
Nota: 2 (ruim)
Um dos poucos elogios que se pode fazer ao novo “Quarteto Fantástico” é que ele é “menos pior” do que as adaptações anteriores (1 e 2). Infelizmente isso significa que temos mais um filme ruim baseado nesses personagens da Marvel. Parece até uma maldição e talvez seja a hora de desistir de transportá-los para o cinema ou então a Fox devia devolver os direitos para a Marvel como fez recentemente com o Demolidor (que virou uma ótima série no Netflix).
O pior de tudo é que o filme tinha tudo para dar certo. O diretor Josh Trank tinha feito um bom trabalho em “Poder Sem Limites”. O elenco escolhido é formado por ótimos atores como Miles Teller, de “Whiplash” e Kate Mara, da série “House of Cards”, só para citar alguns. Mas os problemas na produção (confiram esse ótimo texto do blog do Salem) acabaram sendo refletidos no resultado final.
O filme até começa interessante ao construir de maneira satisfatória os personagens. Dessa vez não usaram como base as HQs clássicas e sim a versão Ultimate, que mostra uma versão mais jovens dos heróis com uma origem diferente e mais próxima da realidade e também mais séria. O roteiro tenta seguir esse tom mais “realista” e sério ao contrário das adaptações anteriores que abusavam das piadas sem graça.
Na metade do filme temos um pulo temporal de 1 ano e é a partir daí que a coisa desanda de vez. A construção dos personagens que estava até funcionando vai por água abaixo sem um bom desenvolvimento. Até então o filme segue mais uma linha de ficção científica deixando os clichês de filmes de super herói de lado. Só que o filme está chegando perto do final e ainda não tivemos nenhuma cena de ação interessante. Aí bate o desespero e vem a cena na qual o quarteto se une para derrotar o vilão e do nada aparece a sintonia e harmonia entre eles totalmente afinados como um grupo.
Ou seja, ficou “enrolando” demais para desenvolver os personagens e mesmo assim não consegue realizar de maneira satisfatória. Some isso a efeitos especiais bem irregulares com um visual bem genérico e tosco em alguns momentos para o resultado deixar muito a desejar. E olhe que eu nem citei todos os problemas. O vilão mesmo é bem ruim. Isso não seria um grande problema já que nas produções da Marvel o vilão sempre deixa um pouco a desejar. Mas aqui capricharam na ruindade e a falta de carisma dos personagens principais também não ajuda a suprir esse problema.
É uma pena ver mais uma oportunidade de adaptar o Quarteto Fantástico aos cinemas ter um resultado ruim. A Fox tem feito um bom trabalho com a franquia dos X-Men, mas com os outros heróis o resultado tem sido bem ruim. Como esquecer as outras adaptações do Quarteto, o Demolidor de Ben Afleck ou o filme solo da Elektra. Pode até ser que numa eventual continuação consigam um resultado melhor, mas não sei se o resultado nas bilheterias vai ajudar. Melhor ir assistir “Os Incríveis” da Pixar que é quase a mesma coisa que o Quarteto Fantástico, só que realmente fantástico.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuanta idiotice! Os dois primeiros filmes são ótimos.
ResponderExcluirOs dois primeiros filmes são ótimos? huauhauhauahauhauhuhauhauha
ResponderExcluirEssa internet é divertida. Concordo contigo Ramon, o filme é melhor que os anteriores mas não deixa de ser ruim. E é uma pena porque achei o início muito bom.