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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Mate-me Mais uma Vez (Kill me three times)

Título Original: Kill Me Three Times (Estados Unidos, Austrália, 2014)
Com: Simon Pegg, Alice Braga, Sullivan Stapleton, Teresa Palmer, Callan Mulvey e Luke Hemsworth
Direção: Kriv Stenders
Roteiro: James McFarland
Duração: 90 minutos

Nota: 2 (regular)






O que me chamou a atenção para o filme “Mate-me Mais uma Vez” foi a presença do ator Simon Pegg. Gosto muito do seu trabalho e aqui ele ainda é o “vilão” da história, o que me deixou ainda mais curioso para ver o resultado. Além disso, o filme ainda conta com a presença da atriz brasileira Alice Braga no elenco. Apesar da presença dela, o filme acabou sendo lançado no Brasil direto no mercado de home video (que com o praticamente fim das locadoras, se resume a locação e venda digital em pay-per-view de tv por assinatura e serviços semelhantes como iTunes e afins).


O filme se passa na Austrália e envolve assassinato, vingança e chantagem. Tudo gira em torno de Alice (Alice Braga). Jack Taylor (Callan Mulvey), seu marido, acha que ela o está traindo e contrata Charlie Wolfe (Simon Pegg) para investigá-la. Ele descobre que ela está realmente traindo o marido com Dylan (Luke Hemsworth). Então o marido pede para ele assassiná-la. O que ele não contava era que Lucy (Teresa Palmer), irmã de Jack, também estava interessada em matar Alice para usá-la num golpe de fraudar seguro de vida, já que ela está com problemas financeiros e vai contar com a ajuda de seu marido Nathan (Sullivan Stapleton).

Ou seja, uma verdadeira bagunça envolvendo como já havia citado: assassinato, vingança e chantagem. O problema é que o roteiro de James McFarland esquece que diversos filmes tem tramas parecidas com essa e acha que é mais inteligente do que realmente é. Dessa forma do jeito que a história é construída mesmo com algumas reviravoltas razoavelmente interessantes não funciona por não desenvolver bem a história, principalmente seus personagens. Tudo soa meio clichê e como se já tivéssemos visto antes.

O elenco apesar de contas com alguns bons nomes como Alice Braga e Simon Pegg não consegue fazer muita coisa com um roteiro irregular. Sem dúvidas quem decepciona mais é Pegg por não consegue construir um personagem carismático que misturasse humor com “maldade”. Na verdade ele até tenta, mas a história a direção também não ajudam muito.

O diretor James McFarland tenta fazer um filme estilo os de Quentin Tarantino, só que sem ter o mesmo talento. Ele também não tenta bem imitar, apesar a trama lembra um pouco o estilo, já que o filme também não tem tantos diálogos e referências pop. Tenta apenas usar o estilo narrativo de mostrar a história de mais de um ponto de vista e misturando idas e vindas tentando surpreender com algumas reviravoltas.

O resultado é um filme bastante irregular, mas que tinha potencial para algo mais, já que a ideia da história parecia ser razoavelmente interessante e o elenco tem nomes talentosos. Pena que o diretor desperdiçou uma boa oportunidade de fazer algo de destaque e fez apenas um filme genérico.

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