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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Show do Muse

31 de Julho de 2008
HSBC Brasil – São Paulo

Sim, lá fui eu para o Brasil, mais precisamente para São Paulo, para poder conferir ao vivo a apresentação da banda inglesa Muse. Conheço a banda desde 1999 quando lançaram seu primeiro disco chamado “Showbiz”.

O show foi fantástico, valeu o dinheiro investido na viagem. Só não foi totalmente perfeito por alguns detalhes como o som não estar excelente e também do repertório não ter tido músicas do primeiro disco. Mas tudo bem, tudo isso pode ser relevado considerando a performance da banda ao vivo.

Quem conferiu o cd e DVD ao vivo HAARP já tinha noção de como seria mais ou menos o show, inclusive o repertório. A diferença é que o show citado foi num estádio, enquanto aqui no Brasil poderíamos conferir a banda tocando num lugar pequeno.

O HSBC Brasil é um bom lugar de show, totalmente coberto, com capacidade para 4 mil pessoas. O problema é ser bem longe do centro de São Paulo e não ser perto da linha do metrô. Fico na dúvida se o problema do som foi por causa do som do local ou se foi por incompetência do técnico de som.

Não sei se vale a pena citar, mas a abertura do show ficou por conta de um cara chamado Jay Vaquer. Eu só fiquei sabendo disso 2 dias antes do show. Felizmente o cara tocou cedo e por pouco tempo, não chegando a incomodar. Mas bem que a produção do show poderia ter colocado alguma coisa mais interessante.

Marcado para 10 da noite, o Muse sobe ao palco por volta de 10:30 após o anúncio do início do show marcado pela música de introdução. Felizmente o local estava cheio, mas não estava lotado. Segundo a organização do local tinham 3 mil e 500 pessoas presentes. E todos foram a loucura ao ouvir a primeira música “Knights of Cydonia”. A banda começa o show já com a platéia ganha que canta junto em coro.

Ao vivo é possível realmente conferir o quanto a performance da banda é emocionante. Matt Bellamy (vocal, piano e guitarra) coloca muito sentimento em suas músicas. Ele da um show de técnica em cima do palco seguido pelos também excelentes músicos Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria). Dominic é o mais simpático e o que tenta uma relação com a platéia enquanto Chris é o mais contido, como se fosse um irmão mais velho tomando conta. Eles ainda contam com um músico extra de apoio que acaba dando ainda mais liberdade para Matt.

O repertório foi muito bom, fica até complicado dar algum destaque específico a alguma música. Vale ressaltar a presença de “Bliss” e “Citizen Erased”, ambas do 2º cd “Origin Of Symmetry” por não serem tão comuns nos shows dessa turnê.

Confira as fotos

Outras resenhas do show:
Rolling Stone Brasil
UOL Música

Repertório do show:

Intro - Dance Of The Knights
01 - Knights Of Cydonia
02 - Hysteria
03 - Bliss
04 - Map Of The Problematique + Outro
05 - Supermassive Black Hole
06 - Butterflies And Hurricanes
07 - Citizen Erased
08 - Jazz Intro + Feeling Good (com confetes da platéia)
09 - Osaka Jam
10 - Invincible
11 - New Born + Riff 1 + Riff 2
12 - Starlight
13 - Time Is Running Out
14 - Plug In Baby (com balões)

-bis-

15 - Stockholm Syndrome + Riff 3 + Riff 4 + Riff 5
16 - Take A Bow

Um comentário:

Rodrigo Carreiro disse...

Li resenhas massacrando o som da noite, assim como você falou. Mas os caras, tenho certeza, se superaram. Se tocaram "Time Is Running Out" tá tudo cero hehheheh