(1986)
Autor: Alan Moore
Arte: Dave Gibbsons
A primeira coisa que eu pensei ao terminar de ler a revista “Watchmen” foi que ela não ia dar certo no cinema. Para quem não sabe a revista irá ganhar uma adaptação em filme nas mãos de Zack Snyder, já que adaptou “300” de Frank Miller. Explicando melhor, a revista foi feito para o formato de quadrinhos e tem muita coisa que não teria como adaptar em um filme. Além disso, Alan Moore, o autor da graphic novel, não tem uma boa experiência com Hollywood. Ele prefere não ter seu nome associado ao projeto e não quer o dinheiro de direito autoral. Apesar disso Dave Gibbsons, ilustrador da revista, participou da produção do filme.
Publicada em 1986, “Watchmen” mudou a história dos quadrinhos. Tornou-se um clássico que é cultuado até hoje, ganhou diversos prêmios e ganhou respeito e fãs até entre pessoas que não gostam de HQs.
A mini-série criada por Moore é dividida em 12 números que retrata a realidade se super-heróis realmente existissem. A idéia era desconstruir o conceito de super-herói. A história se passa em uma realidade alternativa nos anos 80. A Guerra Fria está acontecendo e os Estados Unidos estão perto de entrar numa guerra nuclear com a União Soviética.
Tudo começa quando um super-herói patrocinado pelo governo chamado Comediante (The Comedian) é encontrado morto. Rorschach, que já tinha trabalhado junto com o Comediante, acredita que existe uma conspiração para matar os super-heróis. Ele então resolve ir atrás de seus ex-colegas para tentar descobrir pistas sobre o que está acontecendo.
Além da ótima história, outro grande foco da revista está em sua estrutura. Ao invés de cada quadro ter um tamanho diferente, cada página foi dividida em 9 quadros. Esse elemento além de ter um impacto visual também contribuiu para a narração e o uso de efeito dramático.
Para exemplificar o uso da estrutura, existe um capítulo chamado "Fearful Symmetry". Nele existe uma simetria entre os quadros, assim a primeira página faz espelho com a última em termos de disposição de frame. Assim o capítulo é separado no meio em simetria de layout. Espero ter conseguido explicar. Pois então, como é que se adapta isso para o cinema?
Outra coisa interesse é a riqueza de detalhes. A cada final de capítulo contem material extra escrito por Moore contendo cartas, reportagens e outros textos sobre os personagens.
Agora é esperar até Março de 2009 pela versão do cinema e ver como vai ficar a adaptação.
Autor: Alan Moore
Arte: Dave Gibbsons
A primeira coisa que eu pensei ao terminar de ler a revista “Watchmen” foi que ela não ia dar certo no cinema. Para quem não sabe a revista irá ganhar uma adaptação em filme nas mãos de Zack Snyder, já que adaptou “300” de Frank Miller. Explicando melhor, a revista foi feito para o formato de quadrinhos e tem muita coisa que não teria como adaptar em um filme. Além disso, Alan Moore, o autor da graphic novel, não tem uma boa experiência com Hollywood. Ele prefere não ter seu nome associado ao projeto e não quer o dinheiro de direito autoral. Apesar disso Dave Gibbsons, ilustrador da revista, participou da produção do filme.
Publicada em 1986, “Watchmen” mudou a história dos quadrinhos. Tornou-se um clássico que é cultuado até hoje, ganhou diversos prêmios e ganhou respeito e fãs até entre pessoas que não gostam de HQs.
A mini-série criada por Moore é dividida em 12 números que retrata a realidade se super-heróis realmente existissem. A idéia era desconstruir o conceito de super-herói. A história se passa em uma realidade alternativa nos anos 80. A Guerra Fria está acontecendo e os Estados Unidos estão perto de entrar numa guerra nuclear com a União Soviética.
Tudo começa quando um super-herói patrocinado pelo governo chamado Comediante (The Comedian) é encontrado morto. Rorschach, que já tinha trabalhado junto com o Comediante, acredita que existe uma conspiração para matar os super-heróis. Ele então resolve ir atrás de seus ex-colegas para tentar descobrir pistas sobre o que está acontecendo.
Além da ótima história, outro grande foco da revista está em sua estrutura. Ao invés de cada quadro ter um tamanho diferente, cada página foi dividida em 9 quadros. Esse elemento além de ter um impacto visual também contribuiu para a narração e o uso de efeito dramático.
Para exemplificar o uso da estrutura, existe um capítulo chamado "Fearful Symmetry". Nele existe uma simetria entre os quadros, assim a primeira página faz espelho com a última em termos de disposição de frame. Assim o capítulo é separado no meio em simetria de layout. Espero ter conseguido explicar. Pois então, como é que se adapta isso para o cinema?
Outra coisa interesse é a riqueza de detalhes. A cada final de capítulo contem material extra escrito por Moore contendo cartas, reportagens e outros textos sobre os personagens.
Agora é esperar até Março de 2009 pela versão do cinema e ver como vai ficar a adaptação.
QUando vi a chamada nos feeds, achei que o filme tivesse vazado...
ResponderExcluirda pra entender mas não seriam apenas 7 quadros no lugar de 9?
ResponderExcluirMaduro
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