Título Original: Red State (EUA, 2011)
Com: Michael Angarano, Kerry Bishé, Nicholas Braun, Kyle Gallner, John Goodman, Melissa Leo, Michael Parks, Kevin Pollak e Stephen Root
Diretor e Roteiro: Kevin Smith
Duração: 88 minutos
Nota: 2 (regular)
Sou fã do diretor Kevin Smith, mas quando ele tenta sair da sua zona de conforto nem sempre o resultado é satisfatório. Um exemplo foi “Tiras em Apuros”, que ele apenas dirigiu. E aqui ele erra novamente em “Red State”, que teve exibição restrita a festivais aqui no Brasil em 2011.
Com: Michael Angarano, Kerry Bishé, Nicholas Braun, Kyle Gallner, John Goodman, Melissa Leo, Michael Parks, Kevin Pollak e Stephen Root
Diretor e Roteiro: Kevin Smith
Duração: 88 minutos
Nota: 2 (regular)
Sou fã do diretor Kevin Smith, mas quando ele tenta sair da sua zona de conforto nem sempre o resultado é satisfatório. Um exemplo foi “Tiras em Apuros”, que ele apenas dirigiu. E aqui ele erra novamente em “Red State”, que teve exibição restrita a festivais aqui no Brasil em 2011.
A ideia do filme é até boa ao mostrar um grupo de fanáticos
religiosos e criar uma história que mistura elementos de terror tipo “O massacre da serra elétrica” e “O Albergue” e drama. A trama até começa
razoavelmente bem ao mostrar um grupo de jovens em busca de um encontro
sexual. Mas eles acabam sendo presos pelo grupo que pretende
executá-los.
Talvez a intenção de Smith fosse fazer uma crítica sobre o fanatismo religioso e coisas do tipo, mas ele constrói personagens tão caricatos que fica até difícil de tentar levar alguma coisa a sério.
E já que estou falando em seriedade, o filme sofre bastante com isso ao tentar se levar a sério demais. Smith não consegue criar uma narrativa interessante e realmente digna de se levar a sério. Como ele gosta de criar diálogos longos acaba sobrando uns monólogos bem chatos e absurdos do líder do grupo religioso interpretado por Michael Parks que são difíceis de engolir.
Já na parte final do filme ele tenta criar um filme de ação com uma
cena de tiroteio quando a polícia resolve invadir a casa onde o grupo
religioso de abriga que é bastante confusa e mal construída. A maior
parte do tempo o telespectador fica perdido sem conseguir entender a
geografia do local e tentar descobrir de onde vem os tiros e para onde
estão atirando.
É uma pena ver esse resultado ainda mais que o elenco tem nomes interessantes como o já citado Michael Parks, mas também conta com Melissa Leo e uma participação de John Goodman, que apesar de todos entregarem atuações razoáveis não conseguem salvar o filme do fracasso.
É uma pena ver uma boa ideia ser desperdiçada pela falta de
habilidade de Smith em tentar fazer um filme sério e fora dos padrões
que ele está acostumado a realizar. Ainda continuo sendo fã dele, mas é
melhor ele continuar dentro do seu “universo” em filmes como “O Balconista 2” e “Pagando bem, que mal tem”. Ele inclusive já anunciou
que seu próximo projeto deve ser “O Balconista 3”, então tem bem mais
chances de ser interessante.
Vamos aguardar o próximo projeto ai porque ultimamente, tá complicado.
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