Título Original: Pacific Rim (EUA , 2013)
Com: Charlie Hunnam, Rinko Kikuchi, Idris Elba, Charlie Day, Max Martini, Burn Gorman, Rob Kazinsky, Ron Perlman e Clifton Collins Jr.
Direção: Guillermo Del Toro
Roteiro: Travis Beacham e Guillermo Del Toro
Duração: 131 minutos
Nota: 5 (excelente)
Ainda bem que Guillermo Del Toro deixou O Hobbit com Peter Jackson e foi cuidar do seu próprio universo. Em Círculo de Fogo ele faz uma incrível homenagem aos filmes de monstro japoneses como Godzilla e séries de TV como Jaspion e Changeman, só para citar alguns. Ele promete mostrar robôs gigantes lutando contra monstros gigantes e é exatamente isso que ele entrega. Mas não é só isso.
Logo nos 5 minutos iniciais do filme somos introduzidos a esse universo onde uma fenda no oceano pacífico abriu um portal interdimensional onde monstros alienígenas, chamados kaijus, conseguem invadir a Terra causando muita destruição. Os humanos então resolvem construir seus próprios monstros, então criam o Jaeger que são robôs gigantes para combater os aliens. Devido a complexidade do controle dessas máquinas são necessárias duas pessoas juntas conectadas para pilotar. Pronto, você já sabe tudo que precisa, vamos as lutas.
Obviamente que o importante mesmo é a diversão e as cenas de luta. E esse é justamente o grande trunfo do filme. A parte visual e técnica são o grande forte, é claro. E as lutas são muito bem feitas e funcionam por conseguir captar os detalhes, além de permitir que o espectador consiga entendê-las sem se perder no meio da ação.
O filme poderia muito bem se preocupar apenas com as cenas de lutas e deixar a história de lado, mas não com Del Toro no comando. Ele sabe o que faz e consegue criar um incrível universo com toda uma explicação bem verossímil com uma ótima carga dramática.
O roteiro funciona muito bem em apresentar esse novo mundo e toda sua fantasia e os envolvidos. Claro que não da muito tempo para explicar tudo e desenvolver os personagens muito complexos. Ainda sim o negocio funciona muito bem graças a maneira como Del Toro junto com Travis Beacham constroem a narrativa de maneira inteligente e ambiciosa.
O elenco não conta com nenhuma grande estrela e faz um ótimo trabalho. Todos são muito bons e entram boas atuações com personagens bem carismáticos. Destaques para Idris Elba (Prometheus) como o marechal Stacker, Rinko Kikuchi (Vigaristas) como a herói feminina Mako e Charlie Day (Quero Matar Meu Chefe) com o alivio cômico do cientista maluco Dr. Newton Geiszler. E claro, a participação especial de Ron Perlman (Hellboy) como Hannibal Chau (a explicação do nome é fantástica) que rouba a cena sempre que aparece.
Sem dúvidas é daqueles filmes que empolgam do início ao fim que com certeza irá divertir mais aqueles que tiveram a infância curtindo os programas japoneses citados no início do texto. Mas aqueles que estiverem dispostos e mergulhar nesse universo também irão gostar. Um dos filmes mais legais do ano, agora é só esperar pela continuação.
Conversa fiada, mutas senas paradas, poucas lutas, o melhor foi visto nos trailers. final chato pra karalho.
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Porra, tinha Sena parado no filme foi, não vi isso que o cara comentou no início aqui não uhauhaha
ResponderExcluirBom, para quem teve uma infância divertida e rica como a nossa, ver Guillermo Del Toro nos entregar uma diversão como está foi sensacional demais.
Adorei o filme que vai figurar em lugar de destaque na minha lista de melhores do ano
O filme parece ser a sua "cara"...
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