Título Original: The Dictator (EUA , 2012)
Com: Sacha Baron Cohen, Ben Kingsley, Anna Faris, Jason Mantzoukas, Sayed Badreya, John C. Reilly, J.B. Smoove e Megan Fox
Direção: Larry Charles
Roteiro: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel e Jeff Schaffer
Duração: 83 minutos
Nota: 4 (ótimo)
O
ator Sacha Baron Cohen volta aos cinemas com mais um personagem
antológico em “O Ditador”. A principal diferença para seus filmes
anteriores (Bruno e Borat) é que ele deixou o estilo documentário de
lado voltando a fazer um longa totalmente de ficção como já tinha feito
anteriormente em “Ali G Indahouse”.
Cohen vive Aladeen, um ditador de um país fictício
que está tendo problemas com a ONU graças ao programa nuclear de armas
de destruição em massa (alguém aí pensou na Coréia do Norte?). Ele irá
aos EUA para uma assembleia onde pretende defender a soberania do seu
país, mas acaba sendo vítima uma tentativa de assassinato encomendada
por Tamir (Ben Kingsley, “A invenção de Hugo Cabret”), seu principal
assessor, para substituí-lo por um sósia. Aladeen contando com a ajuda
de Zoey (Anna Faris, “A casa das coelhinhas"), dona de uma loja de
produtos naturais politizada.
A ideia de fazer um filme no estilo tradicional ao
invés de simular um documentário é boa para mudar um pouco o estilo da
filmografia de Cohen em seu terceiro trabalho com o diretor Larry
Charles (Borat e Bruno). Alguns podem reclamar que a falta do teor
realista da reação das pessoas em relação aos absurdos do personagem
prejudique as piadas, mas eu não vejo isso como um problema. “O Ditador”
tem piadas muito boas, mas acho que seu principal problema é investir
numa parte romântica que acaba prejudicando um pouco a trama.
O filme acaba seguindo um pouco o caminho de uma
comédia romântica, mas isso não chega a comprometer o resultado final.
As piadas politicamente incorretas continuam lá junto com as críticas
principalmente aos EUA. O roteiro perde um pouco com esse parte
romântica tentando achar um equilíbrio entre provocação e romance,
talvez na tentativa de ser mais acessível a um público maior, mas sem
deixar de perder os fãs antigos com as piadas ácidas.
O resultado é uma comédia muito boa, sem a mesma
genialidade de Borat e Bruno, mas mesmo assim com ótima qualidade e
garantia de boas risadas. Cohen continua muito bem como ator e conseguiu
criar mais um personagem interessante. Além disso, ele conta com bons
nomes no elenco como os já citados Farris e Kingsley, sem contar as
participações de John C. Reilly (Cyrus) e Megan Fox (Transformers).
A receptividade tem sido razoável perante este filme, perdeu a genialidade como você comentou mas espero que continue bem divertido.
ResponderExcluirSe for como você descreveu devo gostar. Quando assistir volto aqui pra chatear novamente hahahah
Sei lá, somente de ver o trailer já achei o cara chato. Ai não me animei para ver os filmes.
ResponderExcluirVi neste fim de semana e confesso que não gostei tanto quanto você. Achei divertido em alguns momentos e, no final das contas, é até bonzinho, mas acho que já me cansei dessa brincadeira de Cohen.
ResponderExcluirJá não é tão engraçado quanto Bruno que já não era tão engraçado quanto Borat.